Educação financeira: Como sair do vermelho

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Muitos consumidores acabam entrando em dívidas no começo do ano. Um dos principais motivos é que o consumidor deve se educar financeiramente, ou seja, planejar os seus gastos para que não acumule dívidas.
Contratar empréstimos e financiamentos, na maioria das vezes é uma alternativa para continuar pagando as contas. Mas será que se trata da melhor alternativa? Abaixo trago alguns pontos importantes para que o consumidor consiga organizar as suas despesas.
 
Organização: Se o consumidor já está endividado, é preciso visualizar a extensão do problema. Devem-se listar todas as dívidas, e nesta relação é preciso constar para quem se deve, o valor da dívida e há quanto tempo ela existe. O consumidor deve listar também os seus rendimentos (salários, recebimentos extras, aplicações, etc), e suas despesas mensais fixas e variáveis.
 
Corte despesas: Eliminar gastos supérfluos, dando prioridade ao que é essencial. Um dos fatores que causam o endividamento é a compra por impulso, ou seja, o consumidor acaba gastando mais do que ganha para comprar um bem supérfluo.
Não é indicado o uso do cheque especial para complementar a renda salarial, e deve-se evitar sair às compras com cartão de crédito ou talão de cheques. Comprar com dinheiro dá a noção mais imediata de quanto o consumidor está gastando.
 
Eduque-se: O consumidor deve elaborar um plano para controlar suas despesas, e o indicado é que este plano envolva todas as pessoas da família, assim todos podem colaborar.
As opções de lazer também devem refletir o propósito de economizar e as opções gratuitas, como passeios em parques, exposições e museus devem garantir a diversão da família.
Negocie: Após o ajuste de despesas e a real noção do tamanho do endividamento, agora é o momento de calcular o quanto realmente pode ser disponibilizado para a quitação das dívidas. O consumidor deve negociá-las, de preferência, diretamente com os credores.
Se houver algum dinheiro aplicado, este é o momento de avaliar a possibilidade de utilizá-lo para fazer uma proposta de quitação total das dívidas.
Se o consumidor considerar a possibilidade de contratar um empréstimo, deve se atentar à taxa de juros e demais encargos.
Ao firmar o acordo para a regularização da dívida, o consumidor deve manter tudo bem documentado. E o credor deve providenciar a regularização da situação do consumidor perante os cadastros de inadimplentes no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após a comprovação do pagamento integral ou da primeira parcela caso o consumidor tenha negociado o pagamento de forma parcelada.

*Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor Formado em Ciências Jurídicas,

Sociais e, especialista em Direito do Consumidor. Jornalista e apresentador da RecordTv

Jorge Wilson Xerife do Consumidor é deputado estadual eleito pelo PRB com 180.419