Beto apresenta propostas para Baixada Santista em debate na UniSantos

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Deputado falou de assuntos ligados à Baixada Santista e ao país
Diante de um auditório lotado, o deputado federal reeleito Beto Mansur falou na noite de ontem (10) de suas propostas para o desenvolvimento da Baixada Santista e para o Brasil. O debate, realizado na UniSantos, foi promovido pela universidade em parceria com o jornal A Tribuna, a Associação Comercial de Santos e o Fórum da Cidadania, e teve ainda a participação dos deputados federais eleitos Marcelo Squassoni e João Paulo Tavares Papa.
O evento teve como objetivo aproximar os deputados da população e, por meio de outros debates, estabelecer um canal de comunicação entre os parlamentares e a população da Baixada Santista.
A primeira questão foi sobre os investimentos previstos pelo Plano Nacional da Educação Básica, que pretende destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e 75% dos royalties do petróleo para a Educação. ”Não é só falta de recursos que gera problema educacional”, disse Mansur. ”É algo em que precisamos trabalhar. Ver o investimento destinado para o setor”.
A pergunta seguinte foi sobre o teto do Sistema Único de Saúde (SUS), que hoje sobrecarrega financeiramente os hospitais de toda a Baixada Santista.
De acordo com Beto Mansur, é preciso criar um Plano Diretor de Saúde para a Baixada Santista, trabalho que o deputado já começou em reuniões promovidas por ele entre o ministro Arthur Chioro e os secretários de saúde da região. “É preciso definir a estrutura de saúde para atender a toda a população da Baixada de forma integrada”.
A terceira pergunta, feita pelo Fórum da Cidadania, foi sobre a participação da sociedade civil no governo. O objetivo era saber o que os parlamentares pensavam sobre a participação social.
”Depende, eu votei contra a proposta da Dilma sobre os conselhos populares. Nós temos representantes eleitos democraticamente, deputados, senadores, que já representam a sociedade. Tirar a prerrogativa da Câmara e do Senado, não concordo. Temos um Congresso forte, que precisa ser respeitado”, definiu Mansur.
A Associação Comercial de Santos quis saber a opinião dos deputados sobre o Marco Regulatório do Sistema Portuário Nacional.
Para Beto Mansur, o assunto é polêmico. “A lei que foi aprovada teve muita discussão na Câmara e no Senado. Eu já participei de dois governos: PSDB e PT. O PSDB não abriu mão do porto naquela oportunidade. Tanto PSDB quanto PT não querer abrir mão de comandar o porto. Qualquer coisa que se faça hoje nos portos brasileiros tem que se reportar ao Governo Federal, que não está aparelhado para essa discussão”.
A crise hídrica no Estado de São Paulo também foi abordada. Para o deputado federal Beto Mansur, o País perdeu tempo. “Deveria ter sido feita uma ampla campanha para a população economizar água. Precisamos ter outro tipo de relação com a água. Podemos até discutir uma legislação na Câmara para ter uma lei mais moderna. Hoje em dia, para construir uma represa há limitações ambientais muito grandes. Precisamos de um projeto amplo de irrigação no País”.
A instalação de um aeroporto na Baixada Santista também foi questionada. Na avaliação de Beto Mansur, o aeroporto de Guarujá dificilmente poderá operar com cargas, porque teria que providenciar uma pista maior. “Esse aeroporto é seguro para pousos e decolagens, mas não vai servir para cargas. Será um aeroporto civil usado junto com a Aeronáutica. Em linhas gerais, acho que estaremos bem servidos, porque nos falta o modal aéreo”.
A presidente Dilma Rousseff (PT) defende a realização de um plebiscito como mecanismo para se aprovar uma reforma política no País. Questionado sobre o tema, Beto Mansur afirmou que há “muitas discussões no Congresso que não passam”. E emendou: “se quisermos aprovar uma grande reforma política, não conseguiremos. Pequenas modificações podem passar. Temos que achar o nosso modelo, sem copiar outros países”.
A contratação de estrangeiros para atuar na saúde pública do País foi o tema da última pergunta do debate. Beto Mansur se mostrou favorável à adoção do programa, mas afirmou que ele não pode ser permanente. “A vaga só é oferecida quando o médico brasileiro não quer. Eles não estão só em lugares distantes. Praia Grande tem 36 profissionais”, comentou
 

Fonte: Site Beto Mansur

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