Combate ao racismo – uma luta de todos!

No Brasil, como nos Estados Unidos, uma das principais causas de mortes de negros é a violência


A desigualdade racial é o assunto mais comentado nesta semana, em todo o mundo. A repercussão se dá em razão da morte de George Floyd. O  americano negro que morreu asfixiado após abordagem de um policial branco, que o manteve preso sob seu joelho durante nove minutos, nos EUA.
O caso nos faz refletir sobre as mais diversas formas de violência que ainda atingem os negros. No Brasil, como nos Estados Unidos, uma das principais causas de mortes de negros é a violência. Em uma década (2007-17), os ataques contra negros e pardos  cresceu dez vezes em relação aos brancos.  Mas , a violência não mata apenas o corpo físico. Ela ocorre na estrutura social, na falta de oportunidades. Para se ter uma ideia, os negros têm menos escolaridade, acesso à saúde e emprego. E note que os negros somam 55% da população brasileira.
A população negra sempre teve mais vulnerável  tendo seus direitos violados constantemente, seja no Brasil ou em qualquer parte do Planeta. Vivemos um histórico de século após século, de desigualdades. Mesmo depois da erradicação da escravatura.
Para reverter esta conjuntura desumana, são necessárias intervençōes cotidianas por parte do Estado e da sociedade civil organizada. A implantação de políticas públicas consolidadas e efetivas são fundamentais. E para isso, a voz dos representantes no parlamento surgem como eco da dor que ecoa na sociedade, na defesa da igualdade social entre negros e brancos. Não adianta apenas dizer que a humanidade é um só povo e que não existe distinção racial, pois isso é negar o racismo que atinge e mata, das mais variadas formas crianças, mulheres, cidadãos negros todos os dias.
Racismo é crime, com previsão na Constituição Federal e também na Lei 7.716 de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
O despertar para uma consciência de respeito,  uma cultura de igualdade na sociedade é um direito há muito violado. Não podemos mais assistir e lamentar passivamente  violências retratadas no dia a dia, elas precisam ser combatidas. A luta não é apenas da comunidade negra é de todos e cada um de nós.