Segundo Pinato, o objetivo é debater com os órgãos competentes e demais esferas do governo as medidas para amenizar e reverter à situação a que chegaram os presídios. “A solicitação tomou por base fatores como superlotação, falta de agentes carcerários, instalações inadequadas, falta de higiene e déficit de defensores. Esses são os principais gargalos do sistema prisional brasileiro hoje”, argumenta o deputado.
De acordo com Fausto Pinato, a maioria das 158 unidades do sistema prisional paulista sofre grande influência do PCC. “A organização criminosa, que tem ramificações em 22 estados e três países, detém o controle de quais presos podem ser assassinados e quais podem ser protegidos”.
O parlamentar classificou a situação de vexatória. “Atualmente são cometidos homicídios dentro das prisões sob autorização da facção que, inclusive, realiza os chamados ‘tribunais do crime’, nos quais chegam à conclusão das tais sentenças de morte”, rechaçou Pinato.
Texto: Ascom deputado federal Fausto Pinato
Edição: Maurizan Cruz – Liderança do PRB
Foto: Roberto Ribeiro
