Em um segundo requerimento, o parlamentar, que é um dos vice-presidentes da CPI do BNDES, quer, ainda, cópias de todos os processos de financiamento obtidos pela siderúrgica. O deputado veio de Brasília hoje, especialmente, para reunião em Cubatão para discutir a crise com a prefeita da cidade, Marcia Rosa, sindicalistas e representantes da Associação Comercial local, Ciesp – Centro das Indústrias do Estado e São Paulo e OAB.
“A crise econômica infelizmente é uma realidade, mas o país investiu para dar suporte às grandes indústrias e espera reciprocidade. Não queremos ver a Usiminas resumir-se a um terminal portuário ou pátio de contêineres. Nossa intenção é investigar a fundo para saber se é realmente necessária essa drástica medida que significa o fim da produção de aço na Baixada para seus trabalhadores. Vamos seguir articulando junto a todas as esferas do poder público”, destacou.
Além do diretor-presidente da Usiminas, Squassoni requereu a convocação do presidente do Conselho de Administração da empresa, Marcelo Gasparino.
Impacto
Uma das principais empregadoras de toda a Baixada Santista, a Usiminas (antiga Cosipa), segundo a prefeita Marcia Rosa, é a principal fonte de arrecadação de ICMS, ISS e IPTU da Prefeitura de Cubatão, chegando a recolher R$ 93,6 milhões por ano. Na vizinha Guarujá, segundo estimativa do Sindicato dos Metalúrgicos, a siderúrgica emprega 2,5 mil trabalhadores, entre vagas diretas e indiretas.
Texto e foto: Ascom – deputado Marcelo Squassoni