O mutirão para atendimentos começou no dia 28 de fevereiro. Os primeiros a realizarem os testes foram os funcionários da CPTM. Agora, os serviços estão disponíveis para toda população. No total, apenas no primeiro dia, foram realizados 468 testes.
“É importante mostrar para a população que não se contrai Aids, por exemplo, com um simples aperto de mão ou abraço em um paciente. Hoje, a Aids não é uma sentença de morte é possível, sim, viver bem com a doença”, disse o superintendente municipal de Saúde, Marcelo Simões. “Porém, também devemos nos preocupar com sua transmissão, uma vez que é uma doença sem cura e que pode afetar a qualidade de vida de uma pessoa”, completou Simões.
Os testes poderão ser feitos durante todo o ano, basta comparecer ao Centro de Testagem e Acolhimento.
“A maior importância dessa palestra é que o agente possa acessar o sofrimento humano. Pois assim como próprio profissional sofre, as pessoas com quem ele lida também sofrem. Então isso é manejo do comportamento autodestrutivo, onde só pode acontecer a partir do momento em que a gente legitima nossa dor, para ajudar o próximo a fazer o mesmo. Com essa palestra, o agente comunitário aprende a lidar com a humanidade que existe nele, para poder acolher o próximo”, explicou a palestrante.
Na atividade, Karina Okajima compartilhou suas experiências e atendimentos que trouxeram uma grande bagagem para o seu conhecimento na prevenção e acolhimento da vida. O objetivo do encontro foi mostrar aos agentes formas de como lidar, inicialmente, com o pensamento e comportamento suicida, de forma com que os profissionais entendessem profundamente a cabeça de uma vítima das fases do suicídio.
Texto: Juscelino Pereira Jr – Ascom PRB SP
Foto: divulgação / Prefeitura de Francisco Morato
