Na avaliação do líder, a medida coíbe o uso das emendas em barganhas políticas e valoriza prerrogativas fundamentais do Parlamento brasileiro. “A aprovação do Orçamento Impositivo representa o resgate da consciência dos deputados e senadores que votarão de acordo com suas convicções e não por temerem o corte de emendas individuais”, afirmou Russomanno (SP).
Para o republicano, por mais que um parlamentar tenha um trabalho legislativo efetivo no Congresso Nacional, o eleitor avalia a atuação pela capacidade de conseguir recursos para os municípios. “A população cobra do deputado as suas promessas de campanha. Os deputados que não votassem a favor das matérias do governo tinham suas emendas cortadas. Isso compromete o trabalho parlamentar e influencia, inclusive, na reeleição. Com essa medida o Parlamenta ganha autonomia”, acrescentou.
Por Mônica Donato
Foto: Douglas Gomes