Ministro destaca investimentos federais no legado olímpico para o país

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Em entrevista ao Programa Bom Dia Ministro, da TV NBR, Hilton falou do desempenho brasileiro no Pan e da organização para os Jogos Rio 2016
Os investimentos do governo federal para a preparação dos atletas brasileiros e a construção da estrutura necessária para receber as Olimpíadas e Paraolimpíadas Rio 2016 estão sendo espalhados pelo país e servirão para massificar a prática esportiva na população. Este será o grande legado dos Jogos, como destacou o ministro do Esporte, George Hilton, durante o programa da TV NBR “Bom dia, ministro”. Uma Rede Nacional de Treinamento está em formação e atenderá os desportistas da base ao alto rendimento.
“Criamos um programa chamado Brasil Medalhas. Nós investimos R$ 4 bilhões nos últimos quatro anos, em todo país. Estamos entregando centros de formação olímpica e paraolímpica, fizemos 12 centros de excelência em varias modalidades, além dos CIE’s (Centros de Iniciação ao Esporte), que serão mais de 260 e formarão uma Rede Nacional. Só em universidades, serão mais de 40 pistas de atletismo, todas certificadas”, afirmou Hilton, para acrescentar que estas iniciativas aliadas a investimentos diretos nos atletas, como a Bolsa Pódio, já dão resultados para o esporte brasileiro.
“Com esse conjunto de ações, desde a compra de equipamentos, a construção de centros de treinamento e a preparação dos atletas, eu tenho certeza de que o Brasil vai ter um desempenho muito importante no Rio de Janeiro. A nossa meta é ousada, mas eu acredito que os resultados que a gente vem tendo ao longo desses anos mostram que nós estamos no caminho”, completou.
A meta é ficar entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas nas Olimpíadas e entre os cinco nas Paraolimpíadas. O ministro considera que o desempenho do país no Pan-Americano de Toronto e em recentes Mundiais, credencia o Brasil a atingir os objetivos durante os Jogos Rio 2016. “A partir desses investimentos, a performance desses atletas começou a subir. Eles passaram a ter um desempenho melhor, não só em um evento como o Pan, mas estamos tendo campeonatos mundiais que também serão, para nós, um diagnóstico até muito mais apurado, porque há mais forças internacionais competindo”, afirmou.
A maior quantidade de medalhas obtidas em diferentes modalidades no último Pan, segundo Hilton também é um indicador do desenvolvimento esportivo do Brasil. “Consagramos algumas modalidades que tem tudo para chegar ao Rio e ganhar medalha de ouro, como a natação, que teve no Thiago mais um trunfo importante, colocando-o como maior medalhista de todos os tempos, e o judô que teve um desempenho espetacular. Além disso, modalidades que não tinham tantos resultados começam a surgir como grandes promessas e outras que não eram tão conhecidas começam a ganhar força. A evolução desses atletas é um indicativo que nós teremos uma Olimpíada bem competitiva”.
O objetivo do Ministério do Esporte é de dar continuidade aos investimentos após os Jogos de 2016. “Desde que o Rio foi anunciado como sede das Olimpíadas, o governo preparou o plano de legado que vai da construção dos centros de formação olímpicos e paraolímpicos aos centros de iniciação, para várias modalidades. Isso está sendo preparado e as prefeituras estão em fase de licitação. Entregamos um diagnóstico que mostra que 49% dos brasileiros são sedentários. Minha preocupação é não deixar que passe esse ciclo virtuoso de grandes eventos sem deixar um legado para o Brasil inteiro”, disse Hilton, para citar em seguida o projeto Vila do Esporte, que pretende equipar municípios com até 50 mil habitantes, com ginásio, pista de caminhada, academia ao ar livre e campo society.
“A Vila do Esporte é um equipamento que é mais barato para gerir. O município terá que entregar como contrapartida uma área com no mínimo 3,5 mil metros quadrados. Vamos colocar esses equipamentos e a partir deles, as escolas e os gestores poderão usá-los para o Segundo Tempo, Pelc, Vida Saudável, dentre outros programas para estes espaços”.
O ministro garantiu que ações como o Bolsa Atleta não sofrerão cortes com o contingenciamento das contas públicas. “Nós tivemos que contingenciar programas novos, justamente, para que o Bolsa Atleta não tivesse nenhum tipo de corte. Entendemos que é fundamental nessa reta final, que esses investimentos continuem para que os atletas não sofram nenhuma descontinuidade na preparação. O Ministério também tem bancado as viagens (das delegações), temos a preocupação que os locais onde acontecem treinamentos sejam providos de tecnologia e os recursos do Bolsa Atleta vão continuar”. Por fim, Hilton lembrou a importância das diferentes fontes de fomento ao esporte, como os convênios do Ministério com as confederações, a Lei Agnelo/ Piva e a Lei de Incentivo ao Esporte.

Ascom – Ministério do Esporte
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