Maria Rosas apresenta parecer favorável à Política Nacional de Voluntariado

O objetivo da matéria é incentivar o engajamento, a responsabilidade cívica e social e a participação cidadã por meio do trabalho voluntário
O objetivo da matéria é incentivar o engajamento, a responsabilidade cívica e social e a participação cidadã por meio do trabalho voluntário
Brasília (DF) – A deputada federal Maria Rosas (PRB-SP) apresentou, na quarta-feira (3), na Comissão de Educação, relatório favorável ao Projeto de Lei 11.278/2018 que institui a Política Nacional de Voluntariado. O objetivo da matéria é incentivar o engajamento, a responsabilidade cívica e social e a participação cidadã por meio do trabalho voluntário.
“O voluntariado é fundamental para o desenvolvimento do país e formação de indivíduos mais conscientes. Deve ser visto como uma oportunidade para o exercício da cidadania e de atitudes positivas, mediante a participação em causas de interesse social e comunitário, em prol do bem comum”, observa a parlamentar.
No Brasil, 7,4 milhões de pessoas já realizaram algum tipo de trabalho voluntário, o equivalente a 4,4% da população de 14 anos de idade ou mais. Os dados são baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda segundo o levantamento, o voluntariado é maior entre aqueles com nível superior completo (8,1%) do que os que não têm instrução ou que têm o nível fundamental incompleto (2,9%). O perfil dos voluntários é prioritariamente de mulheres que têm uma série de atividades extras, além de trabalho e afazeres domésticos. Em 2017, os números apontam que 5,1% eram mulheres e 3,5% homens, fato observado em todas as grandes regiões.
“Na área educacional, a medida valoriza a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriação de conhecimentos e experiências que possibilitam entender as relações próprias do mundo do trabalho. Ajuda em escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia e consciência crítica”, atribui Maria Rosas.
Para a republicana, as próprias instituições de ensino também podem vir a beneficiar-se desse tipo de ação, com a participação dos próprios estudantes e de membros da comunidade em atividades diversas.

Texto: Ascom – deputada federal Maria Rosas
Foto: Douglas Gomes