Na avaliação do parlamentar, a profissão não produz um serviço que enriqueça a sociedade, do ponto de vista moral ou material. “Pela proposta as ‘profissionais do sexo’ passam a ter carteira assinada; Previdência Social; aposentadoria especial, com apenas 25 anos de trabalho, além de seguro-desemprego; Fundo de Garantia; 13º e férias. Os bordéis seriam transformados em empresas formais, aptas a serem financiadas com dinheiro público pelo BNDES e pela Caixa, de modo a ampliarem os seus mercados”, criticou.
Para Bulhões, legalizar a prostituição não significa apenas aceitar a prática, mas também estimulá-la. “As novelas poderão fazer marketing dessa profissão, as revistas terão propagandas de bordéis. Crianças, que hoje desejam ser médicos ou advogados, poderão no futuro se imaginar como profissionais do sexo. Em nome dos que pagam impostos, e em nome dos nossos filhos e netos, defendo trabalhar por propostas destinadas a tirar as pessoas da prostituição, e não a tratar essa atividade como normal, estimulando a degradação dos costumes”, criticou o deputado.
Por Mônica Donato