Na avaliação do republicano, muitas pessoas acreditam que os conservadores assistiram satisfeitos às manifestações pedindo a volta do regime militar. “Isso não é verdade. Por reconhecer o imperativo da continuidade, os conservadores não concordam com o salto de etapas dos manifestantes. Ao exigirem o impeachment da Presidente Dilma, por exemplo.
Se não há confirmação formal dos conteúdos relatados pelos personagens presos por corrupção na Petrobrás, a exigência do impeachment é um salto maior do que as pernas. Isso não tem apoio no conservadorismo, porque se sabe pelos ensinamentos do tempo que só se avança com a segurança dos pés firmes no chão”, ponderou.
Bulhões disse que deve haver prudência e paciência para analisar com segurança o resultado da auditoria das apurações dos votos, além do inquérito sobre a Petrobrás. “Só assim poderemos exercer a nossa cidadania de questionar o governante. Por ora, colocar o carro na frente dos bois pode acender um rastilho de pólvora. Nós conservadores não confiamos nisso”, disparou o republicano.
Por Mônica Donato
Foto: Gustavo Lima