"A independência feminina não é concessão masculina, é uma conquista da própria mulher", defende Edson Coqueiro

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“A independência feminina não é uma concessão masculina; é mérito que pertence à própria mulher”, disse o líder
Foi realizado, na terça-feira (12), no Salão de Festas Esplendore, o evento “Mulheres Transformadoras”. Promovida pela Comissão Executiva do PRB no Itaim Paulista, liderada por Edson Coqueiro, a celebração prestou homenagens aos esforços e conquistas das mulheres da região. O sucesso do encontro foi registrado com a presença de mais de 200 convidados que tiveram a oportunidade parabenizar as homenageadas.
Durante o evento, Rosana Lino realizou palestra com o tema “Mulheres de Sucesso”. Para as convidadas, a mensagem foi edificante e inspiradora. Edson Coqueiro, que também é pré-candidato a vereador na cidade de São Paulo pelo PRB, fez um breve discurso sobre as conquista da mulher. “Esta data simboliza a luta, a vitória e as conquistas alcançadas pela mulher na sociedade, provando definitivamente que não existem distinções de sexo quando o assunto é o desenvolvimento humano”, disse na ocasião.
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Fortes figuras femininas do Itaim Paulista foram homenageadas na ocasião
Para o republicano, “é importante ressaltar a transformação verificadas em todos os setores das relações sociais, resultado da influência da sensibilidade feminina”.
Confira o discurso na íntegra:
No mês de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. O dia 08 de março, embora relembre a data de uma ação cruel contra as mulheres, é também um marco simbólico do grito por justiça e igualdade. Este dia representa a oportunidade de externar nosso reconhecimento da importância de um ser humano sublime e singular. A grandeza delas transcende este dia, porque estão conseguindo superar o preconceito da sociedade masculina implementado ao longo dos séculos.
Gostaria de ressaltar que, sem nenhum demérito aos homens, as mulheres ainda sofrem em função dos preconceitos, assédios morais e sexuais, nas empresas, órgãos públicos e transportes coletivos. Muitos ainda sofrem com agressões físicas e outras são mortas pelos seus companheiros. É preciso unir forças para acabar com a impunidade e a lentidão da justiça, pois essas distorções precisam ser eliminadas.
 
Certamente, dificuldades dessa natureza não as impedem de reivindicar seus direitos. Elas vão à luta, enfrentam os desafios e desenvolvem atividades com a mesma competência em todas as áreas da produção e do conhecimento. As mulheres conquistaram espaços que as conduzem à liberdade. A independência feminina não é e não será uma concessão masculina; é uma conquista cujo mérito pertence à própria mulher.

E em São Paulo não é diferente de outras partes do país. Aqui, elas são maioria da população, elas têm participação significativa na sociedade e dinamizam a economia da cidade, contribuindo em diversas áreas profissionais, empresariais e sociais. Assim como, e tão importante, na política. Posso afirmar, sem dúvida, que a maioria da força produtiva de nosso município é formada por trabalhadoras. Muitas são simultaneamente trabalhadoras e chefes de famílias responsáveis pelo sustento da casa.

 
A evolução feminina foi retardada por dois fatores preponderantes: primeiro pela insegurança masculina, que criou uma série de entraves e normas para impedir a emancipação da mulher; e o segundo: a abnegação da mulher, que por muito tempo deixou-se dominar pelos preconceitos masculinos.
 
Gostaria de ressaltar que a abnegação é uma qualidade predominantemente feminina. Ela tem maior capacidade de renunciar a si mesma em benefício dos outros (esta é uma qualidade que os homens têm dificuldade de desenvolver!). Por meio da imposição de normas rígidas e da abnegação, lhes negaram por muitas gerações o direito à dignidade de ser humano capaz de pensar, refletir, projetar e contribuir para transformação dos valores sociais.
 
As mulheres resolveram quebrar os grilhões que as impediam de manifestar suas potencialidades e deram o grito de independência. Independência do preconceito familiar, religioso e social para tornarem-se pessoas livres e solidárias. A abnegação feminina se dá, principalmente, no campo da educação e saúde. Todos proclamam em alto e bom som que educação básica é prioridade. Todavia, sabemos que, no Brasil, a educação ainda existe porque é uma das grandes causas abraçadas pelas mulheres.
 
Elas têm feito o possível e o impossível para que a escola continue sendo o meio de transformação humana e não abandonam a escola mesmo que seja desamparada pelo poder público. A sensibilidade, versatilidade e habilidade lhes dão as condições de serem trabalhadoras competentes e, ao mesmo tempo, administrarem a casa educando filhos sem qualquer negligência.
 
O PRB é um partido que valoriza a participação da mulher na política. Entendemos que a sociedade evoluiu com mais rapidez quando a mulher se tornou protagonista da história da humanidade. Parabéns a todos as mulheres. Quero aqui prestar minha homenagem para essas que fazem deste mundo um lugar melhor para se viver”.
 

Texto e fotos: Ascom Edson Coqueiro

Edição: Fábia Zuanetti – Coord. Ascom PRB/SP