Ao Comandante da PM, Carvalho diz que vai lutar pela redução da maioridade penal

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Da esq. para a dir.: Coronel Dimitrius, Vinicius Carvalho, Comandante Geral Meira e Coronel Aradzenka.
Em reunião com o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Benedito Roberto Meira, na manhã desta quarta-feira (27), o deputado federal eleito Vinicius Carvalho afirmou que vai trabalhar para dar mais rigor às leis que punem os menores de idade que cometem crimes.
“Entendo que precisamos atualizar nossas leis, principalmente com relação aos menores infratores. Tanto eu, quanto o PRB, somos a favor da diminuição da maioridade penal”, enfatizou Carvalho alertando ainda que, segundo dados estatísticos, 88% da população também é favorável à redução da maioridade penal.
O comandante, por sua vez, apresentou diversos exemplos de jovens infratores que voltaram a praticar crimes por estarem ‘protegidos’ pela lei em vigor. “Precisamos mudar nossa legislação, pois a reincidência criminal no Brasil é absurda. Nós da Polícia Militar esperamos que o Congresso proponham leis mais concretas e objetivas, que diminuam a impunidade”, desabafou.
Comandante_internaVinicius também se comprometeu a usar a tribuna do Congresso Nacional para defender à classe. “Apesar de não ser da corporação, defenderei esta bandeira porque sei da importância desta instituição. Só brigo por aquilo que acredito e vocês podem ter certeza que terão um guerreiro, que vai lutar pela segurança pública”, ressaltou.
Antes da reunião com o comandante, o republicano foi recebido pelos coronéis Dimitrios Fyskatoris e Leros Aradzenka que também relataram algumas das dificuldades da corporação. “A mídia com frequência mostra as ações dos criminosos, mas não apresenta o trabalho de combate da polícia. Nesse sentido, o deputado também poderá ser uma ponte entre a polícia e uma mídia mais imparcial”, balizou.
Ao final do encontro, Vinicius Carvalho recebeu do comandante um livro da polícia militar e, novamente, se colocou à disposição da instituição. “De coração, podem contar comigo. E também parabenizo o senhor e esta instituição pelo importante trabalho”, finalizou.
Sugestão 
O comandante aproveitou para sugerir que houvesse uma lei para tornar obrigatória a atividade laboral nos presídios, e não opcional como ocorre atualmente. “No Japão, por exemplo, os presos trabalham quase 11 horas por dia e saem com maiores chances de ressocialização. Por meio de incentivos fiscais, as empresas poderiam empregar os presos e ainda ajudar a melhorar nossa sociedade”, exemplificou.
 

Danielli Guerson – ASCOM – PRB/SP