“Entendo que precisamos atualizar nossas leis, principalmente com relação aos menores infratores. Tanto eu, quanto o PRB, somos a favor da diminuição da maioridade penal”, enfatizou Carvalho alertando ainda que, segundo dados estatísticos, 88% da população também é favorável à redução da maioridade penal.
O comandante, por sua vez, apresentou diversos exemplos de jovens infratores que voltaram a praticar crimes por estarem ‘protegidos’ pela lei em vigor. “Precisamos mudar nossa legislação, pois a reincidência criminal no Brasil é absurda. Nós da Polícia Militar esperamos que o Congresso proponham leis mais concretas e objetivas, que diminuam a impunidade”, desabafou.
Vinicius também se comprometeu a usar a tribuna do Congresso Nacional para defender à classe. “Apesar de não ser da corporação, defenderei esta bandeira porque sei da importância desta instituição. Só brigo por aquilo que acredito e vocês podem ter certeza que terão um guerreiro, que vai lutar pela segurança pública”, ressaltou.
Antes da reunião com o comandante, o republicano foi recebido pelos coronéis Dimitrios Fyskatoris e Leros Aradzenka que também relataram algumas das dificuldades da corporação. “A mídia com frequência mostra as ações dos criminosos, mas não apresenta o trabalho de combate da polícia. Nesse sentido, o deputado também poderá ser uma ponte entre a polícia e uma mídia mais imparcial”, balizou.
Ao final do encontro, Vinicius Carvalho recebeu do comandante um livro da polícia militar e, novamente, se colocou à disposição da instituição. “De coração, podem contar comigo. E também parabenizo o senhor e esta instituição pelo importante trabalho”, finalizou.
Sugestão
O comandante aproveitou para sugerir que houvesse uma lei para tornar obrigatória a atividade laboral nos presídios, e não opcional como ocorre atualmente. “No Japão, por exemplo, os presos trabalham quase 11 horas por dia e saem com maiores chances de ressocialização. Por meio de incentivos fiscais, as empresas poderiam empregar os presos e ainda ajudar a melhorar nossa sociedade”, exemplificou.
Danielli Guerson – ASCOM – PRB/SP