Ela defende a vida, a maternidade, a sua carreira profissional e não corrobora com assédio, preconceitos, nem violência contra as mulheres
Quando falamos em mulher conservadora, logo vem à cabeça o estereótipo de uma mulher antiquada e com pensamentos retrógrados, mas não é assim. Uma mulher conservadora busca aliar suas convicções à inovação. Ela se pauta nos direitos humanos, nos valores e princípios, tendo a família como alicerce da sociedade. Luta para educar seus filhos, segundo as próprias tradições e valores. Defende a propriedade privada, a democracia representativa e a família como a principal referência para a vida em sociedade, que deve ser integralmente preservada. A mulher conservadora é feminina, defende a vida, a maternidade, a sua carreira profissional, não corrobora com assédio, preconceitos, nem violência contra as mulheres. A mulher conservadora não advoga pela guerra de sexos, mas pela oportunidade e valorização da qualidade feminina na gestão dos bens públicos.
Neste contexto, é mais que uma identidade política, é um modo de viver. Por isso, seguimos os ideais conservadores na nossa profissão, na nossa comunidade e na nossa família. Seja na política, no comando de grandes empresas, dentro dos hospitais, nas escolas ou em casa. Como mulher conservadora e republicana, acredito que as mudanças e o progresso são necessários para manter uma sociedade saudável, mas essas mudanças devem ser cautelosas e graduais. Assim, o conservadorismo é a política da prudência, que opta por manter e melhorar as instituições estáveis, acreditando que a ordem moral duradoura que perpassa os tempos e as gerações é elementar para a sustentação da vida social.
Para muitos, os conservadores não protegem as causas dos direitos humanos, mas é um grande equívoco colocar esse tópico em uma discussão ideológica porque, nem da esquerda nem da direita, os direitos humanos são de todos, independentemente da nacionalidade, classe social ou posicionamento político. Portanto, é claro que uma mulher conservadora está alinhada a um tema tão importante como este sobretudo, porque nós buscamos entender como os grupos funcionam e como estão inseridos na sociedade.
E não há problema em debater com outros extremos, pois o debate é essencial na democracia. O conhecimento é o que valida um bom argumento. Então, é sempre importante ter informação junto a experiência, procurando entender a aplicação das nossas convicções nos dias atuais.
Estamos atentas ao cenário como um todo – econômico, tecnológico, social. Entendemos que a liberdade para empreender e a independência econômica, aliadas ao progresso tecnológico, são os melhores caminhos para a prosperidade da nação. Esta é a bandeira do Republicanos e é nisto que acreditamos.
*Maria Rosas é deputada federal pelo Republicanos SP e coordenadora estadual do movimento Mulheres Republicanas