Nosso processo eleitoral informatizado é referência mundial
Em época de eleição, muitas são as dúvidas acerca do processo eleitoral brasileiro. Por isso, neste artigo, trago algumas orientações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para esclarecer o cidadão.
De acordo com o TSE, entre as dúvidas mais comuns dos eleitores é se as urnas podem ser violadas. A Justiça Eleitoral garante: a urna eletrônica possui lacre físico em todas as áreas de acesso ao seu interior, para garantir a inviolabilidade física, além de mais de 30 barreiras de segurança.
Saiba também que não é só o Brasil que usa urnas eletrônicas para votação. Atualmente, pelo menos 25 países ao redor do mundo utilizam votação eletrônica semelhante à brasileira.
E alguém pode votar em seu lugar? Segundo o TSE, não. Para a maioria dos eleitores, a habilitação para votação se dá por meio da verificação biométrica da sua impressão digital. O Projeto de Identificação Biométrica da Justiça Eleitoral tem por objetivo implantar em âmbito nacional a identificação e verificação biométrica da impressão digital para garantir que o eleitor seja único no Cadastro Eleitoral. Assim, ao se apresentar para o exercício do voto, o eleitor deve ser o mesmo que se habilitou no alistamento eleitoral.
O nosso processo eleitoral informatizado é referência mundial. De acordo com os registros oficiais do TSE, o Tribunal já recebeu mais de 70 delegações de países que queriam conhecer o processo eleitoral brasileiro. Pelo menos oito países assinaram acordos de cooperação para transferência de conhecimento sobre o nosso sistema de votação eletrônica.
Sobre a recontagem de votos, muitos eleitores questionam se é possível. Neste caso, o TSE esclarece que a urna eleitoral possui um dispositivo que permite auditoria da votação com a recontagem dos votos do Registro Digital do Voto (RDV) ou cédula digital. O RDV é o arquivo em que os votos dos eleitores são registrados na urna. A partir dele, é emitida a zerésima (relatório que indica que a urna não possui votos registrados) e é gerado o boletim de urna (relatório com a apuração dos votos da seção).
São muitas outras dúvidas que podem ser sanadas por completo, agora, pelo aplicativo Whatsapp. É que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou um chatbot – assistente virtual – criado em parceria com o aplicativo de mensagens para facilitar o acesso do eleitor a informações relevantes sobre as Eleições Municipais de 2020. A ideia é reforçar o combate à desinformação durante o período eleitoral.
Para conversar com o assistente virtual, basta acessar a câmera do seu celular e apontá-la para o QR Code da imagem no site do TSE ou adicionar o telefone +55 61 9637-1078 à sua lista de contatos, ou através do link wa.me/556196371078.
O canal automático do TSE traz diversos assuntos de interesse do eleitor, que vão desde informações sobre dia, horário e local de votação até dicas para mesários. Respostas às perguntas mais recebidas pela Justiça Eleitoral também integram as funcionalidades disponibilizadas no bot.
Inclusive, os usuários podem acessar conteúdos do site da Justiça Eleitoral sem gastar seu pacote de dados entre setembro e novembro, no período que cobre desde a campanha eleitoral até o fim do segundo turno.
Para combater “fake news”, há ainda um serviço voltado ao esclarecimento de notícias falsas envolvendo o processo eleitoral brasileiro: o “Fato ou Boato? ”.
A informação está disponível para todos, promove segurança e confiança às eleições informatizadas do Brasil. Portanto, não fique com dúvidas. Boa eleição!
*Maria Rosas é deputada federal pelo Republicanos São Paulo e secretária estadual do Mulheres Republicanas SP