Franca (SP) – 2020 vai começar com um marco para as mulheres de Franca e região, isso porque a vereadora Cristina Vitorino se tornará a primeira vice-presidente da Câmara de Vereadores do município. É a primeira vez que uma mulher ocupará o cargo, e ela é republicana.
A vereadora explica que a oportunidade será essencial para representar mães, filhas, avós, netas. “Com essas responsabilidades, a gente quer dar espaço para as mulheres se sentirem acolhidas e pretendemos concretizar mais um projeto da minha autoria e que foi aprovado por unanimidade, que é a Patrulha Maria da Penha. Tudo isso para trazer benefícios para as mulheres. Faremos uma integração dos poderes para que esses projetos possam alcançar a todas”, destacou.
A vereadora pretende trabalhar no projeto “Mulheres no Parlamento”. A expectativa é que em fevereiro, as portas da Câmara se abram para mulheres engajadas em movimentos e na política para que compreendam a importância da participação feminina nas esferas de poder, como explica Vitorino. “É um ano eleitoral e queremos despertá-las para a política e abrir as suas mentes para que possam ver a necessidade das suas contribuições para a política”, concluiu.
Procuradoria da Mulher
Além das responsabilidades como vice-presidente, a republicana também será a primeira Procuradora da Mulher de Franca. O órgão será implementado após a Mesa Diretora aprovar o projeto que institui a Procuradoria Especial da Mulher.
A republicana foi nomeada automaticamente por ser a única parlamentar do sexo feminino na Casa. Para Cristina, a Procuradoria será um dispositivo de extrema importância no combate à violência doméstica. “A agressão à mulher virou uma epidemia, e precisamos criar órgãos para combater essa prática, como a Procuradoria Especial da Mulher. É uma causa que não é fácil, mas faremos nosso melhor”, declarou.
Entre as competências do órgão estão: receber, examinar e encaminhar às unidades responsáveis as denúncias de violência e discriminação contra a mulher; promover a participação das vereadoras e, assim, exercer a igualdade de gênero; e, por fim, propor, acompanhar e fiscalizar a execução de programas do governo municipal.
Texto: Gabriela Veras – Ascom / Mulheres Republicanas Nacional
Foto: Ascom – Vereadora Cristina Vitorino