O primeiro processo de “tratamento” do chorume foi realizado no último dia 7 de maio. Segundo o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Leandro Correa, a destinação do líquido, também chamado percolado ou lixiviado, era uma grande preocupação para a administração municipal devido ao risco de contaminação.
A cidade gera diariamente 30 toneladas de resíduos domésticos, que são levados para o aterro sanitário, localizado a 14 km da região urbana do município. Com o passar do tempo, ocorre o processo de decomposição destes resíduos, resultando na produção de chorume.
“Desde o início de operação do aterro, o chorume produzido estava sendo apenas armazenado e preocupado com esta questão, por se tratar de um líquido prejudicial à saúde e ao meio ambiente, decidimos como prioridade buscar alternativas para destinação deste chorume, então decidimos transportar para a estação de tratamento de esgoto, para proceder a destinação final de forma ecologicamente correta”, explicou o secretário Leandro.
O chorume é um líquido altamente poluente e tóxico, de cor escura, odor nauseante e dez vezes mais poluente que o esgoto doméstico que precisa receber a destinação correta. A estação de tratamento funciona no sistema de lagoas aeradas, seguidas de lagoas de decantação, com desinfecção na saída do afluente. Segundo a Sabesp, 100% do esgoto coletado em Agudos é tratado.
Texto e foto: Ascom – Prefeitura de Agudos