Atuante em projetos sociais e políticos, Pricila Menin foi convidada pelo presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, para coordenar os trabalhos do PRB Mulher na capital paulista. Há cinco meses à frente do movimento feminino, Menin já conseguiu arrebanhar várias lideranças que almejam uma mudança no cenário político, além de ter realizado palestras e encontros com o objetivo de destacar a importância da mulher nos espaços de poder. Para 2016, a meta é eleger ao menos uma republicana para a Câmara Municipal de São Paulo, além de ajudar na eleição do deputado federal Celso Russomanno para prefeito. Em um bate-papo com a Agência PRB Nacional, a republicana falou sobre os desafios de sua gestão, as dificuldades e os avanços. Menin também fala sobre sua trajetória de vida e suas expectativas em relação à política.
ENTREVISTA
Agência PRB Nacional – Quem é Pricila Menin?
Pricila Menin – Sou casada e mãe de gêmeas de 8 anos. Sou formada em Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Gastronomia e Direito. Desde jovem, possuo trabalhos voltados para o público feminino. Criei o Gama-jus, um grupo de apoio às mulheres que aguardam a Justiça, além disso, atuei como presidente do núcleo de educação da Liga das Mulheres Eleitoras de São Paulo (Libra); conselheira e diretora de projetos da Organização Brasileira das Mulheres Empresárias (Obme); escritora e também participei de congressos por meio da Rede de Escritoras Brasileiras e voluntária na Associação de assistência às crianças deficientes (AACD).
AgPRB – Antes de ingressar no PRB, já atuou em outros movimentos políticos ou sociais?
PM – Já atuei em outra agremiação como membro da diretoria executiva e assinava atas e acordos do partido. Também realizava palestras de motivação à mulher na política, juventude e empreendedorismo.
AgPRB – Quando nasceu essa vontade de engajar na política?
PM – Sempre gostei de me dedicar ao trabalho voluntário, atuando direta ou indiretamente junto aos interesses humanos e sociais. Iniciei a jornada política ainda quando criança, no Paraná, trabalhando nas campanhas políticas de Durval Amaral e Álvaro Dias. Naquele tempo, os professores convidavam crianças para realizar trabalhos sociais e fui uma das convidadas. Fizemos vários trabalhos porta-a-porta, shows em palcos, comícios em comunidades e outras atividades. Anos depois, após uma parceria empresarial no meio ambiente de Osasco, fui convidada a assumir as parcerias na Secretaria do Verde, onde desenvolvi convênios para a manutenção de praças, vias públicas e calçadas ecológicas. Os convites sempre foram acontecendo naturalmente na vida política e pública, e minha vontade de fazer o bem para o social me atraía muito.
AgPRB – Quando assumiu o cargo de coordenadoria municipal do PRB São Paulo?
PM – Assumi o PRB Mulher paulistano no dia 04 de setembro de 2015. Foi um marco importante para mim e 36 mulheres de núcleos de vários setores. Ingressamos no PRB e nossa meta será trazer mulheres do município de São Paulo para a vida pública, realizando projetos e palestras para o partido.
AgPRB – De quem partiu o convite para ingressar no PRB?
PM – O presidente Marcos Pereira, quando assumiu o comando do PRB nacional, me fez o convite. Mas há 8 anos, o deputado estadual Gilmaci Santos também me fez o convite . Naquela época, eu estava em outra agremiação, aprendendo e me dedicando, então, no momento certo, em 2015, aceitei o convite, pois acreditei que já estava preparada para assumir movimentos maiores e outros compromissos políticos. Hoje estou ao lado dos grandes articuladores paulistanos da executiva do partido.
AgPRB – O que lhe fez escolher o PRB para essa nova etapa na política?
PM – A seriedade do presidente Marcos. Sabia o quanto ele seria capaz de fazer crescer o partido e dar uma estrutura mais séria a política que está tão escassa de bons interesses. Esta virtude do presidente Marcos que me fez escolher, sem dúvidas, a marca da boa política, que é o PRB.
AgPRB – Como recebeu esse novo desafio?
PM – Recebi com orgulho de ser 10! Porque estava de acordo com os interesses de crescimento, melhoria e estratégia do partido, e em especial, ajudar a eleger uma mulher republicana nas próximas eleições na capital.
AgPRB – Como tem sido a atuação do PRB Mulher na capital paulista? Quais os projetos estão sendo desenvolvidos e ações?
PM – Estamos estruturando o PRB na capital paulista, mas já fizemos alguns movimentos em menos de três meses desde a posse, como festas de tradições e costumes, palestras, encontros, feira das nações e no final do ano, encerramos com a festa dos nordestinos na Assembleia Legislativa de São Paulo.
AgPRB – Quais os maiores desafios e entraves encontrados até o momento?
PM – Um dos grandes desafios é trazer mulheres para o partido, uma vez que nossa meta é atingir o número de 300 filiadas. Mas, contudo, fidelizar essas mulheres, fazer com que elas atuem de fato junto ao trabalho público.
AgPRB – Quais as pretensões e metas do PRB Mulher?
PM – Pretendemos avançar na estrutura política e eleger pelo menos uma mulher na capital. A meta também foi designada pela coordenadora nacional do PRB Mulher, deputada federal Rosangela Gomes (PRB-RJ).
AgPRB – Qual o balanço desses quase cinco meses de gestão?
PM – Precisamos de um avanço maior, de mais dedicação. Vamos realizar nosso encontro neste ano de 2016 para estreitarmos os nossos interesses e objetivos, para que consigamos atingi-los no decorrer do ano.
AgPRB – Qual tem sido a estratégia adotada para as eleições de outubro? Quais nomes estão sendo cogitados para a disputa eleitoral?
PM – Colocar dentro das prioridades do partido, mulheres como candidatas. Sei que no município de São Paulo, o presidente do PRB paulistano, Aildo Rodrigues, colocou isso como prioridade nas eleições. Hoje nós temos a chapa completa de mulheres candidatas dentro da estrutura de cotas proporcionais. Além disso, temos um número muito grande de filiadas ao PRB e também temos outras mulheres convidadas pelo presidente municipal Aildo Rodrigues, pela coordenadora estadual, Thabata Yamauchi, e por mim, como a Marly Manssur, advogada que participou do programa “Mulheres Ricas”; da Luciana Nascimento, eleita pelo conselho participativo; dentre outras já confirmadas e que já são militantes do partido.
AgPRB – A senhora vai concorrer a algum cargo eletivo?
PM – Não. Pretendo coordenar as mulheres na capital e atuar na coordenação de candidatos e candidatas do partido.
AgPRB – O que a população da capital paulista pode esperar do PRB Mulher em 2016?
PM – Que sejamos um elo de comunicação positiva entre a política e as mulheres na sua renovação e estruturação política para o crescimento nacional.
AgPRB – Qual a mensagem que deixa para as republicanas?
PM – Vamos nos unir e atingir interesses comuns para uma uniformização de mulheres do bem. Tenho orgulho de ser 10! E de poder criar estratégias para melhor desenvolver o quadro de crescimento dessas mulheres na política . Juntas somos mais fortes!
Fonte: Agência PRB Nacional de Notícias