Vinicius Carvalho é empossado vice-presidente da Frente Parlamentar de Incentivo a Captação e Doação de Órgãos

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Segundo Carvalho, desde o início da história dos transplantados, inúmeras dificuldades foram enfrentadas para a efetiva implantação desta prática terapêutica, no que diz respeito a captação e transplante de órgãos sólidos
A Câmara dos Deputados instalou na quinta-feira (08) a Frente Parlamentar de Incentivo a Captação e Doação de Órgãos em sessão que aconteceu na mesma data. O deputado Vinicius Carvalho (PRB), apoiou a iniciativa do deputado federal Roberto Sales (PRB), autor da instalação da Frente, e foi empossado vice-presidente do colegiado.
Segundo Vinicius Carvalho, desde o início da história dos transplantados, na década de 60, inúmeras dificuldades foram enfrentadas para a efetiva implantação desta prática terapêutica, no que diz respeito a captação e transplante de órgãos sólidos.
Carvalho, que também é membro da Frente Parlamentar de Combate à Hepatite, entende que o desconhecimento dos avanços tecnológicos da medicina pela maioria da sociedade é a principal causa de ainda termos um número reduzido de transplantados, se levarmos em contra a população brasileira de mais de 201 milhões de pessoas de acordo com o Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE).
“A instalação dessa Frente será muito importante para que possamos acompanhar e cobrar do governo federal políticas de incentivo a doações de órgãos e a realização dos procedimentos cirúrgicos.”
Números
Atualmente o país é, segundo o Ministério, responsável pelo maior sistema público de transplante do mundo, com 27 centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos, 11 câmeras técnicas nacionais, 748 serviços distribuídos em 467 centros,1.47 equipes de transplantes e 71 organizações de procura por órgãos.
Ainda de acordo com o Ministério, mais de 50% das famílias brasileiras são favoráveis à doação de órgãos. Em 2010, havia 59.728 mil pessoas na fila aguardando no Sistema Brasileiro de Transplantes. Essas pessoas já estavam credenciadas para a cirurgia. Já em 2013, houve uma redução de 35% dos casos passando para 38.759 mil esperas até junho do mesmo ano.
Já os números do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) contradizem os dados do Ministério. Segundo a entidade, até junho de 2015, cerca de 32 mil pacientes aguardavam na fila de espera. Desse total, 19.249 era para rim, 10.386 córnea, 1.448 fígado, 461 pâncreas, 235 coração e 201 para pulmão. No entanto, apenas 3.770 transplantes foram realizados.

 Luis Augusto Gomes – Ascom Deputado Federal Vinicius Carvalho

Foto: Roberto Ribeiro