Encontro virtual discutiu o planejamento e execução de políticas públicas de combate ao vírus, que causa diferentes tipos de câncer
A deputada estadual Edna Macedo realizou na última semana uma audiência pública com o tema “Semana de conscientização do HPV: Construindo políticas públicas no combate ao vírus”.
O evento, que foi realizado de forma remota e transmitido pelo canal no YouTube da TV Alesp e retransmitido pelas redes sociais da parlamentar, contou com a presença de especialistas da área que debateram tópicos como: conscientização, prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças causadas pelo vírus.
A intenção da audiência foi conscientizar a população quanto a importância da prevenção, descoberta precoce e tratamento.
Vale ressaltar que o tema ainda é tratado como tabu por grande parte da sociedade, isso porque umas das formas de transmissão se dá por meio de relações sexuais. Outras formas de infecção são por contato direto com a pele ou mucosa infectada e na hora do parto.
É importante citar que, na maioria dos casos, a infecção não apresenta sintomas, sendo assim, um indivíduo pode conviver com o vírus do HPV por anos e ter seu sistema imunológico enfraquecido até que alguma doença gerada por ele se manifeste.
O HPV pode causar câncer de colo de útero, câncer do ânus, câncer de pênis, câncer de vulva e câncer vaginal. Sendo os tipos 16 e 18 os responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo de útero, que é a quarta doença cancerígena que mais atinge as mulheres no mundo.
A deputada faz parte da Comissão de Saúde na Assembleia Legislativa de São Paulo e sempre teve a pasta como uma de suas principais pautas. O engajamento da parlamentar nesta área é ainda mais forte quando o assunto é saúde das mulheres, como ela mesma afirmou durante a transmissão do evento: “Há anos que venho lutando pelas mulheres, para que possam realizar os seus exames.”
Hoje o Sistema Único de Saúde – SUS, oferece de forma gratuita a vacina contra o HPV para os seguintes grupos:
Meninas de 9 a 14 anos;
Meninos de 11 a 14 anos;
Mulheres imunossuprimidas de 9 a 45 anos;
Homens imunossuprimidos de 9 a 26 anos.
Texto e imagem: Ascom – deputada estadual Edna Macedo