A substância é encontrada em vários remédios e produtos de limpeza em geral para clarear materiais brancos, reduzir odores, limpar e desinfetar ambientes. Os efeitos tóxicos para a saúde podem acontecer por ingestão, inalação ou contato na pele, em especial, se houverem feriadas abertas, queimaduras, escamações e outras lesões.
Recentemente, uma criança foi internada em São Paulo com um quadro de gastroenterite. Os exames apresentavam resultados normais, exceto por uma inflamação nos gânglios linfáticos, que combatem infecções e sinalizam quando um paciente está doente. Os médicos constataram que se tratava de um envenenamento por ácido bórico.
O republicano relatou que as receitas para a fabricação da massinha caseira estão disponíveis na internet, instruindo crianças e adolescentes a fabricarem a própria geleca. Independente da fórmula para a fabricação, alguns ingredientes se repetem, como cola branca, água boricada e o bórax. “Aparentemente, o slime parece inofensivo, mas não é bem assim. O produto é vendido indiscriminadamente, inclusive pela internet, sem nenhuma advertência para quem o consome. E seu consumidor final, lamentavelmente, são as crianças que ficam expostas aos perigos que o produto oferece”, disse Altair Moraes.
“Estamos zelando pela saúde pública. Temos que alertar a sociedade sobre esse perigo e também tomar providências para evitar que novos casos de intoxicação surjam por aí. As principais vítimas desse processo são as crianças que estão expostas ao bórax. Não podemos permitir a venda de uma substância que comprovadamente faz mal à saúde”, completou o deputado do PRB.
Texto: Vanessa Palazzi e Miriam Silva / Ascom – deputado estadual Altair Moraes
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