“O programa tem uma aceitação extraordinária dos usuários, que contam com refeição de qualidade a baixo custo. Este Bom Prato representa um antigo desejo do governador Geraldo Alckmin em atender diferentes municípios, numa parceria com a Saúde. Ou seja, esta unidade não vai atender apenas a população de Botucatu, mas várias cidades, pois é uma unidade regional. Botucatu será referência no trabalho do Bom Prato, podendo ter seu modelo copiado para levarmos a outros hospitais do Estado”, afirmou Hamam.
Para a implantação do Bom Prato em Botucatu, o Governo do Estado vai investir R$ 400 mil na adequação do imóvel, compra e instalação de equipamentos, mobiliário e utensílios, além de recursos para o custeio da alimentação no valor médio de R$ 2 milhões para 24 meses. O Instituto J. Augusto será a entidade responsável pelo gerenciamento do restaurante. A Prefeitura se responsabilizou pelo aluguel do imóvel.
“A expectativa é que o serviço comece funcionar no primeiro trimestre de 2015, com oferta de 300 cafés da manhã a R$ 0,50 para o usuário e 1.500 almoços a R$ 1, o mesmo valor cobrado ao usuário desde o lançamento do programa em 2000”, afirmou o secretário estadual.
O prefeito João Cury Neto falou da parceria para a implantação do equipamento de segurança alimentar. “Todos se envolveram de corpo e alma neste projeto. Temos nele o trabalho de várias mãos e isso mostra que, quando nos unimos, a política pode ajudar muita gente. Aqui estamos enobrecendo a política que se coloca como ferramenta de auxílio social”, concluiu.
Sobre o Bom Prato
O programa de segurança alimentar do Governo do Estado de São Paulo foi criado em dezembro de 2000 com objetivo de oferecer à população de baixa renda, refeições saudáveis e de alta qualidade a custo acessível.
Atualmente existem 47 unidades no Estado, sendo 22 localizadas na Capital, e as demais na Grande São Paulo, litoral e no interior. A rede de restaurantes Bom Prato serve diariamente mais de 80 mil refeições, entre almoço e café da manhã.
O almoço, com 1.200 calorias, feito de arroz, feijão, salada, legumes, farinha de mandioca, um tipo de carne, pãozinho, suco e sobremesa (geralmente uma fruta da época) tem custo de R$ 1,00 para o usuário.
Já o café da manhã tem leite com café, achocolatado ou iogurte, pão com margarina, requeijão ou frios e uma fruta da estação. A refeição tem 400 calorias em média e custa R$ 0,50. O serviço foi implantado em todos os restaurantes do Estado em setembro de 2011.
Desde a implantação do Programa Bom Prato, foram servidas mais de 127 milhões de refeições e investidos mais de R$ 298 milhões entre custeio das refeições, implantação e revitalização das unidades.
Texto: Rafael Castilho e Renata Gobatti