Sebastião defende permanência dos moradores à beira da ferrovia em Mirassol

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O deputado Sebastião e o vereador Donegá estiveram ontem no local conversando com os moradores. Nesta imagem eles estão na casa de Ildefonsa
O deputado estadual Sebastião Santos (PRB) defende a permanência das famílias que vivem à beira da ferrovia na cidade de Mirassol, com base na resposta que ele obteve este mês do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), quanto ao pedido do parlamentar do PRB para a construção do contorno ferroviário que beneficiará a população de São José do Rio Preto, Cedral e Mirassol.
O DNIT respondeu ao ofício do deputado Sebastião que a contratação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e do Anteprojeto de Engenharia para a construção do contorno ferroviário deverá ser licitado até fevereiro de 2015. (leia mais sobre o contorno clicando aqui).
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Sebastião e Donegá conversam com os moradores
A decisão de retirar os moradores é da Justiça Federal, que atendeu ao pedido da concessionária ALL (América Latina Logística), responsável pela ferrovia, e mandou que pelo menos três famílias de Mirassol desocupassem as casas onde vivem, às margens da ferrovia. O pedido da concessionária tem justificação na segurança dos próprios moradores. A ALL quer demolir as residências que ficam muito perto da malha ferroviária, mas sem ressarcir ou indenizar nenhuma das famílias, que não tem para onde ir.
Para o deputado Sebastião, com a decisão do DNIT em licitar o projeto da obra em fevereiro, não há porque desapropriar essas famílias agora. “Há famílias que moram ali há 90 anos. Tirar essas famílias bem agora que o DNIT confirmou que o contorno será realizado não tem lógica, já que essa atual linha será desativada”, disse.
Sebastião visitou os moradores que receberam ordem judicial para deixar sua residência ontem (28) acompanhado do vereador do PRB na cidade, Donegá Neto. Eles descobriram, inclusive, o caso da família de Ildefonsa Sebastiana Macedo, que possui a escritura da casa e está com todos os documentos em dia desde 1973. Esta família mora no local há 70 anos. Eles reclamam que tem direito de pelo menos receber uma indenização pelo imóvel.

Por: Suelen Tavares Polachini – ASCOM – Deputado Sebastião Santos