“Precisamos oferecer uma mudança na estrutura do mercado de trabalho formal, que ainda apresenta dificuldades enraizadas e limitantes, como o preconceito. O programa dá oportunidade às pessoas, que até pouco tempo viviam escondidas do convívio social, impedidas de se tornarem independentes e atuantes na economia, no consumo e na geração de receitas para o Estado”, argumenta a parlamentar.
Maria Rosas lembra que são muitas as pessoas com deficiência que desejam trabalhar, enviam currículos, se inscrevem em agências de emprego, realizam cursos profissionalizantes, conversam com amigos e parentes, mas, apesar dos seus esforços, não conseguem ter acesso a um emprego ou trabalho pelos métodos convencionais. “Os preconceitos, as barreiras e as dificuldades impedem que elas consigam um emprego e nele se mantenham e progridam profissionalmente”, lamenta.
A republicana ressalta que inúmeros estudos e pesquisas comprovam a eficácia do “Emprego Apoiado” em âmbito internacional. “Ele se destaca dentre as políticas ativas de empregabilidade porque consegue inserir no mercado de trabalho essas pessoas segregadas, escondidas e excluídas que continuariam fora do convívio social e sem uma vida digna”, ressalta Maria Rosas.
Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Foto: Douglas Gomes