Projeto de Vinicius Carvalho aumenta pena para crimes cometidos contra professores

dr vinicius 570x360
Diante de diversas de notícias e denúncias de violência contra os professores, o deputado Vinicius Carvalho, deu entrada no projeto de lei que deve coibir a prática criminosa.
Por sugestão do professor de São José do Rio Preto, Marcos Cardozo, o deputado federal Vinicius Carvalho (PRB) apresentou na segunda-feira (01) projeto de lei 1777/2015 que aumenta a pena para crimes de homicídio, lesão corporal e ameaça cometidos contra os professores, e ainda aumenta o tempo máximo de internação dos menores infratores que comentem atos de violência contra os educadores.
Diante de diversas de notícias e denúncias de violência contra os professores,  o republicano deu entrada no projeto de lei que deve coibir a prática criminosa. “Quando recebi a sugestão do professor Marquinhos logo dei prioridade na pauta de projetos. Além das péssimas condições de trabalho a que são submetidos, nossos professores sofrem com a falta de segurança dentro e fora das escolas. Muitas vezes eles são coagidos no próprio ambiente de trabalho, prática abominável justamente com quem deveria ser valorizado” justificou.
Defensor assíduo da redução da maioridade penal, Carvalho decidiu incluir no projeto a punição mais severa dos menores que cometem crimes contra os professores, uma vez que, estatisticamente, a violência é praticada principalmente por adolescentes dentro das escolas. “Precisamos resguardar os direitos e a segurança dos nossos professores”, afirmou
escolaViolência nas escolas
Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.
Na enquete da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados – a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.

Danielli Guerson – Assessoria de Comunicação – Deputado Federal Vinicius Carvalho

Com informações de Uol Educação