Temos acompanhado com perplexidade a questão da segurança em todo o país. A violência e a insegurança são assuntos que tiram o sono, o direito de ir e vir e a esperança de dias melhores. Nós do Partido Republicano Brasileiro (PRB) nos preocupamos com o bem-estar da população, e este tema sempre será motivo de preocupação, estando no topo de nossas prioridades.
Na última quarta-feira (27), foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, o meu parecer que torna crime hediondo o porte ilegal de armas de fogo de uso restrito. O perigo que acompanha o ilegal porte de armamento militar eleva a capacidade de dissuasão e intimidação social, provoca mais danos físicos, aumenta a probabilidade de morte, reduz a capacidade de defesa, desafia os órgãos de segurança pública e assegura o cometimento de outros crimes. O relatório foi aprovado por unanimidade e, não havendo recursos, segue para sanção presidencial.
O texto voltou da Câmara dos Deputados como o Substitutivo (SCD) 6/17 ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 230/14, de autoria do ex-senador e hoje prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB). Reitero que sempre foi preocupação de Crivella a questão da segurança no Estado do Rio de Janeiro. Desde que assumiu a prefeitura, ele tem buscado ajudar o governo em relação a esta questão.
Diante da crise instaurada na comunidade da Rocinha, zona sul do Rio, em que houve a ocupação das Forças Armadas, ele mais uma vez interveio e, em reunião com seu secretariado e gestores da administração, ficaram decididas ações de todos os órgãos da prefeitura na comunidade. Entre as prioridades, a reabertura de todas as escolas e unidades de saúde.
A guerra na Rocinha, maior favela do Brasil, com 69.156 habitantes, segundo o IBGE, causou desespero e deixou marcas de destruição, sendo necessárias ações emergentes, como: substituição de lâmpadas queimadas ou destruídas, fechamento dos buracos de bala nas casas e trabalho de contenção de encostas. A estimativa é que as obras na Rocinha custem entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Sabemos que ainda há muito a fazer, então, sem desânimo, prosseguimos.
Citamos a violência na Rocinha, pois o ocorrido na comunidade repercute e tem reflexos Brasil afora. Os moradores, a maioria pessoas honestas, trabalhadoras, têm que conviver com o drama diário e que rende manchetes negativas internacionalmente.
É fundamental que nós, políticos, tenhamos um olhar sensível em relação à segurança, pois não é possível que os cidadãos vivam sitiados, oprimidos. E mais: a falta de segurança tem impactos nefastos em várias áreas, incluindo a econômica.
Na quinta-feira (28/9), a propaganda partidária do PRB foi veiculada para todo Brasil, em rede nacional de rádio e televisão. Apresentamos as principais diretrizes políticas para o país. Entre elas, as reformas tributária e previdenciária, a desburocratização, a adoção de um novo pacto federativo e a redução da interferência do Estado na vida dos brasileiros. Nosso presidente nacional licenciado, o ministro Marcos Pereira, anunciou boas-novas em relação à economia do Brasil, mostrando que caminhamos para a retomada do crescimento. Convido a todos que não assistiram, para que assistam e tomem conhecimento do trabalho do PRB por todo o país. É muito importante que vocês, que se identificam com nosso trabalho, tenham conhecimento do que vem sendo realizado pelo partido, o que já é realidade, o que está sendo delineado e quais são as nossas prioridades.
Na próxima sexta-feira (6/10), estaremos em Curitiba para o Encontro Estadual. Na oportunidade, junto com o presidente do PRB no estado, Aroldo Martins, conversaremos sobre o projeto político do PRB para as Eleições 2018. Teremos a posse da nova executiva e falaremos sobre políticas para a mulher. Estes encontros nos estados são fundamentais para que possamos definir ações referentes ao que almejamos para a população.
Daqui a algumas semanas, estaremos em 2018, um ano de muitas mudanças, que serão fundamentais para o Brasil. Vamos unir forças e fazermos o que tem que ser feito, e de forma que não tenhamos retrabalho, pois não há tempo a perder. Sigamos juntos!
Senador Eduardo Lopes
Presidente Nacional do PRB (Exercício)
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