Maria Rosas defende a interferência do Congresso Nacional para combater os altos índices de agressões contra docentes. “Precisamos debater sobre as políticas de implementação e ouvir a opinião de especialistas, preservar a saúde física e emocional dos alunos e profissionais de Educação que já têm de lidar com desafios estruturais nas salas de aula, entre tantas outras dificuldades”, disse.
De acordo com pesquisa Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2013, o Brasil está no topo do ranking de violência em escolas. Cerca de 12,5% dos professores brasileiros ouvidos afirmaram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. Esse é o índice mais alto entre os 34 países pesquisados – a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.
No requerimento, a deputada solicitou a presença de representantes do Ministério da Educação; do Sindicato dos Professores do estado de São Paulo; do Projeto “Comissões Internas de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar”; e da Organização Não Governamental (ONG) Um Milhão de Amigos – Cidadania e Motivação, que preconiza movimentos de paz nas escolas e na sociedade em geral, tendo como protagonistas os jovens e adolescentes.
Texto: Ascom – deputada federal Maria Rosas
Foto: Douglas Gomes