“Estudos médicos revelam o quanto o álcool pode ser nocivo à saúde. Ingerido em excesso, ele impacta o organismo de diferentes formas. Além de danificar a memória e gerar dependência química, pode afetar o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea, com consequências muitas vezes irreparáveis. E se na esfera individual encontramos essa série de efeitos danosos, no plano social a situação também demanda atenção. O problema, além de favorecer a desagregação familiar, com frequência aparece nas estatísticas de acidentes automobilísticos, comprovando o perigo existente quando o álcool é associado à direção”, destacou.
Bulhões cita levantamento feito pelo Ministério da Saúde que aponta o índice aproximado de 20% de vítimas de trânsito atendidas em hospitais públicos após ingeriram bebida alcoólica. Segundo ele, os índices são preocupantes, pois reforçam a necessidade de intensificação de campanhas educativas e revelam a urgência no aperfeiçoamento dos órgãos de fiscalização.
“Queremos que a Lei Seca adquira o grau de efetividade esperado. Sabemos o quanto o álcool causa profundo impacto em toda a sociedade e quando verificamos, com maior atenção, os números referentes aos jovens afetados pelo problema, a situação ganha contornos ainda mais dramáticos”, alerta o deputado.
Por Mônica Donato
Foto: Douglas Gomes