“Entendemos que, somente com essas informações, será possível chegar a um texto equilibrado e que atenda aos legítimos interesses da sociedade”, defendeu o deputado Silvio Costa Filho (PRB-PE). Para ele, essa medida trará transparência e incentivará a participação social na formulação do novo sistema.
Dentre outros questionamentos, os republicanos destacaram as mudanças propostas para a aposentadoria rural e para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago às pessoas com deficiência e aos idosos. Esses são os pontos de maior preocupação para o PRB, pois afeta diretamente a população mais carente.
Os deputados Celso Russomanno (PRB-SP) e Carlos Gomes (PRB-RS) defenderam o fortalecimento da fiscalização sobre os recursos destinados à Previdência e o combate aos sonegadores. Para Gomes, a reforma deve alcançar a todos de forma equitativa. “Queremos uma reforma que mexa com a vida de todos os brasileiros, sem que os menos favorecidos sejam ainda mais prejudicados”, adiantou.
A deputada Rosangela Gomes (PRB-RJ) lembrou que as novas regras não podem prejudicar ainda mais as mulheres que já enfrentam desafios da dupla jornada, da menor remuneração e da informalidade no mercado de trabalho. Ela pediu atenção especial do governo para essa questão.
Rogério Marinho disse que organizou a equipe técnica do governo e se debruçou sobre cada artigo do projeto. “Discuti com todos e os pontos mais importantes foram arbitrados pelo presidente Bolsonaro. Agora, quem tem de fazer os ajustes no projeto é o Parlamento. Vocês, representantes do povo brasileiro no Congresso Nacional, têm legitimidade e autonomia para construir o melhor texto. A discussão vai acontecer com muita transparência porque terá todos os holofotes focados nas comissões que analisarão a proposta”.
João Roma agradeceu ao secretário Rogério Marinho e o parabenizou pela maneira didática com que apresentou o novo texto da reforma.
Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB na Câmara
Fotos: Douglas Gomes