Brasília (DF) – O líder Celso Russomanno (PRB-SP) reuniu a bancada do PRB na Câmara, nesta quarta-feira (14), para receber representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e discutir a Agenda Legislativa de interesse da indústria no Congresso Nacional. Na ocasião, o vice-presidente da CNI, Paulo Afonso Ferreira, e a diretora de Relações Institucionais, Mônica Messenberg, entregaram o Mapa Estratégico da Indústria que identifica os maiores desafios a serem superados até 2022.
Russomanno elogiou a iniciativa da CNI e considerou de extrema relevância que a indústria brasileira tenha uma meta competitiva, inovadora, global e sustentável. “A indústria 4.0 é uma pauta do PRB. Sabemos que esse trabalho foi iniciado com o ministro Marcos Pereira na gestão à frente do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e continua sendo uma agenda do ministro Marcos Jorge. Veja como o PRB é um partido interessado nas questões do desenvolvimento sustentável”, disse o líder, ao receber o Mapa Estratégico da Indústria.
O vice-presidente da CNI, Paulo Afonso Ferreira, elogiou a gestão de Marcos Pereira no MDIC e falou sobre a importância de a Câmara dos Deputados priorizar as matérias para reverter a trajetória de perda de competitividade. “Esse Mapa que estamos entregando é fundamental para o país, mas não podemos fazer o trabalho sozinhos. Por isso, contamos com o apoio de vocês, parlamentares, para avançarmos nas legislações que vão ajudar o país a se tornar mais competitivo”, afirmou.
A diretora de Relações Institucionais, Mônica Messenberg, informou que o objetivo primordial do documento é a competitividade e a sustentabilidade com a criação de um ambiente propício para investimentos e crescimento do setor produtivo. “Duas agendas centrais são fundamentais para que um novo patamar de competitividade seja alcançado de forma sustentável: superar os gargalos e trabalhar no desenvolvimento da indústria do futuro”, explicou.
Ainda segundo Messenberg, uma das metas é a segurança jurídica, que é o que mais o setor produtivo se ressente – a necessidade de se ter com clareza as normas que sejam estáveis e duradouras e que tenham consistência. Outro objetivo é a estabilidade econômica. “Não existe investimento sem o equilíbrio macroeconômico como pré-requisito. Buscamos auxiliar nesse sentido e, também, na eficiência e na desburocratização do Estado para evitar uma série de problemas que criam obstáculos ao crescimento do setor produtivo”, lembrou.
Participaram da reunião os deputados republicanos Adilton Sachetti (MT), Carlos Gomes (RS), César Halum (TO), Dejorge Patrício (RJ), João Campos (GO), Lindomar Garçon (RO), Márcio Marinho (BA), Marcelo Squassoni (SP), Vinicius Carvalho (SP) e Sérgio Reis (SP).
Indústria 4.0
A Quarta Revolução Industrial é uma expressão que engloba algumas tecnologias para automação e troca de dados e utiliza conceitos de Sistemas ciber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. A disseminação das tecnologias digitais e a sua aplicação à indústria de forma ampla têm impacto sobre toda a cadeia de valor dos produtos, desde seu desenvolvimento ao consumo e descarte ou reciclagem, bem como sobre os modelos de negócios e os padrões de integração comercial.
A digitalização é o primeiro passo para a indústria entrar nesse novo patamar tecnológico. Em países onde a indústria 4.0 está mais avançada, ela já propiciou o aumento da produtividade e a redução de custos de manutenção de equipamentos e do consumo de energia, e o aumento da eficiência do trabalho.
Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Fotos: Douglas Gomes