A conclusão da obra será executada pelo Daee, com financiamento do Fumefi. Já no dia seguinte à reunião, na quinta-feira (19), foi iniciada a avaliação do local para preparar a retomada da obra. O primeiro passo deve ser a remoção do lixo e entulho acumulados durante os anos de abandono. Após a avaliação, será possível prever uma data de conclusão para a obra. Também foi resolvido o impasse que atrasou por tanto tanto este piscinão: o Daee vai assumir a responsabilidade pela manutenção do piscinão quando estiver concluído, realizando a limpeza e desassoreamento que garantem seu bom funcionamento.
“Se o piscinão estivesse pronto, certamente a enchente de domingo seria menor ou até seria evitada. É fundamental que esteja operacional, não só para Morato como para toda a região. Esta obra, parada há tanto tempo, é mais um dos esqueletos esquecidos da nossa cidade e fico muito satisfeita que tenhamos conseguido um acordo para resolver isso num espaço de tempo tão curto”, afirmou a prefeita Renata Sene.
Mais obras
Além do piscinão, também foi discutido na reunião a liberação de recursos do Fundo Metropolitano de Investimento para outras obras de infraestrutura na cidade. “Francisco Morato deixou de receber recursos do Fumefi nos últimos dois anos porque a prefeitura não apresentou projeto. O Widerson, que é o responsável pelo órgão, se ofereceu para colaborar conosco no sentido de preparar os projetos o mais depressa possível para não perder este investimento”, contou a prefeita.
Outro compromisso assumido foi o apoio da Defesa Civil Estadual e do Instituto Geológico do estado na avaliação dos pontos críticos, para planejar medidas de socorro e agilizar a homologação do estado de emergência na cidade, que possibilitará o recebimento de recursos como de auxílio aluguel. Na enchente de 2016, Francisco Morato não recebeu auxílio porque não conseguiu preparar este documento.
Esta vistoria já foi realizada na quinta e foram identificados 40 pontos com risco de deslizamento na cidade. No total, foram registrados 6 deslizamentos e 25 famílias desalojadas, que estão abrigadas em casas de familiares e amigos. Cinco prédios públicos foram afetados, sendo quatro escolas e uma UBS, no Jardim Astúrias.
Texto e foto: Ascom Prefeitura de Francisco Morato