Olá republicanos de todo o Brasil!
O PRB manteve-se coerente com seu discurso e com sua própria história ao votar unanimemente a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na memorável sessão de ontem (17), na Câmara dos Deputados, em Brasília, que abriu o processo contra ela.
Coerente com seu discurso porque, em junho de 2014, ao anunciar que apoiaria a reeleição de Dilma, eu mesmo, em nome da Executiva Nacional, condicionei a manutenção da parceria à melhora da economia – que já dava sinais de problema – e à participação efetiva do partido no governo.
E coerente com sua história porque o PRB foi criado não apenas para ser mais um partido político brasileiro em busca de cargos e posições, mas sim construir um novo e alternativo projeto de país com protagonismo e liderança. Eu dizia: “O PRB é aliado, mas não é subserviente”.
Embora tenhamos ocupado o Ministério do Esporte até o dia 16 de março, portanto por 15 meses, o PRB nunca fora chamado pela presidente para contribuir na formulação da macro política. Eu disse no ano passado inteiro que Dilma se cercou de três ou quatro ministros palacianos. E só.
A relação se deteriorou. Já não havia diálogo. Diálogo, aliás, nunca foi o forte de Dilma, especialmente com o Congresso Nacional. Ela nunca escondeu seu desprezo pelos parlamentares. Política sem conversa não se sustenta. Não tem mistério.
Com a coragem que é peculiar ao PRB, puxamos a fila ao deixar o ministério e nos afastarmos da base do governo. Na semana passada, anunciamos que os 22 deputados federais e o senador Marcelo Crivella votariam a favor do impeachment. Outros partidos saíram na sequência.
A justificativa do PRB para apoiar o impeachment foi amplamente defendida e divulgada durante todo o debate na comissão especial e no plenário da Câmara nos últimos três dias. Entendemos que houve, sim, crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma.
Entendemos também que Dilma e o PT já não reúnem condições políticas e morais para liderar o Brasil para fora da tempestade econômica. Soma-se a tudo isso as denúncias de corrupção contra o governo e o esfarelamento da maior estatal brasileira, a Petrobras.
Governar exige liderança e confiança. Por mais que sobreviva ao impeachment no Senado, Dilma já não será presidente de fato, apenas de direito. A presença do ex-presidente Lula seja ocupando um ministério ou nos bastidores do Planalto deslegitimaram sua presidência.
Por fim, amigos, quero deixar claro que tomamos esta importante decisão ouvindo as bases do partido. No ano passado estive em 23 estados e mais de 30 cidades do interior de São Paulo, e em praticamente todas elas fui abordado por republicanos pedindo nossa saída da base.
Temos a convicção de que este é o melhor caminho para o Brasil. Por isso peço a todos que se mantenham ativos, inclusive na internet, apoiando nossos parlamentares e defendendo a posição do partido. O PRB precisa de cada um de vocês. Vamos em frente. A luta continua.
Boa semana a todos.
O PRB manteve-se coerente com seu discurso e com sua própria história ao votar unanimemente a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na memorável sessão de ontem (17), na Câmara dos Deputados, em Brasília, que abriu o processo contra ela.
Coerente com seu discurso porque, em junho de 2014, ao anunciar que apoiaria a reeleição de Dilma, eu mesmo, em nome da Executiva Nacional, condicionei a manutenção da parceria à melhora da economia – que já dava sinais de problema – e à participação efetiva do partido no governo.
E coerente com sua história porque o PRB foi criado não apenas para ser mais um partido político brasileiro em busca de cargos e posições, mas sim construir um novo e alternativo projeto de país com protagonismo e liderança. Eu dizia: “O PRB é aliado, mas não é subserviente”.
Embora tenhamos ocupado o Ministério do Esporte até o dia 16 de março, portanto por 15 meses, o PRB nunca fora chamado pela presidente para contribuir na formulação da macro política. Eu disse no ano passado inteiro que Dilma se cercou de três ou quatro ministros palacianos. E só.
A relação se deteriorou. Já não havia diálogo. Diálogo, aliás, nunca foi o forte de Dilma, especialmente com o Congresso Nacional. Ela nunca escondeu seu desprezo pelos parlamentares. Política sem conversa não se sustenta. Não tem mistério.
Com a coragem que é peculiar ao PRB, puxamos a fila ao deixar o ministério e nos afastarmos da base do governo. Na semana passada, anunciamos que os 22 deputados federais e o senador Marcelo Crivella votariam a favor do impeachment. Outros partidos saíram na sequência.
A justificativa do PRB para apoiar o impeachment foi amplamente defendida e divulgada durante todo o debate na comissão especial e no plenário da Câmara nos últimos três dias. Entendemos que houve, sim, crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma.
Entendemos também que Dilma e o PT já não reúnem condições políticas e morais para liderar o Brasil para fora da tempestade econômica. Soma-se a tudo isso as denúncias de corrupção contra o governo e o esfarelamento da maior estatal brasileira, a Petrobras.
Governar exige liderança e confiança. Por mais que sobreviva ao impeachment no Senado, Dilma já não será presidente de fato, apenas de direito. A presença do ex-presidente Lula seja ocupando um ministério ou nos bastidores do Planalto deslegitimaram sua presidência.
Por fim, amigos, quero deixar claro que tomamos esta importante decisão ouvindo as bases do partido. No ano passado estive em 23 estados e mais de 30 cidades do interior de São Paulo, e em praticamente todas elas fui abordado por republicanos pedindo nossa saída da base.
Temos a convicção de que este é o melhor caminho para o Brasil. Por isso peço a todos que se mantenham ativos, inclusive na internet, apoiando nossos parlamentares e defendendo a posição do partido. O PRB precisa de cada um de vocês. Vamos em frente. A luta continua.
Boa semana a todos.
Marcos Pereira – presidente nacional do PRB
Foto – Douglas Gomes – Liderança do PRB