Parece fácil mas, acreditem, não é. Comunicar-se (bem) é um desafio diário. Hoje somos bombardeados com milhares de mensagens, das mais variadas formas, e somos obrigados a processá-las instantaneamente. Vale o dito ‘quem não aparece não é lembrado’ e nesse jogo de ‘vale-tudo’ ganha quem conseguir se comunicar de forma mais clara e assertiva.
Uma boa comunicação gera bons frutos em todos os aspectos, profissional e pessoal. Entretanto, ela não se limita à fala e à escrita. Os gestos, o comportamento, a pré-disposição e pró-atividade do emissor também são itens que fazem parte da arte da comunicação.
Da mesma maneira, os famosos ruídos da comunicação podem causar danos em diversos níveis, se não retratados a tempo. É preciso ter a certeza que a mensagem foi bem compreendida pelo receptor, ou seja, é preciso saber ouvir. E diante de tantas atribulações do dia a dia, fica cada vez mais difícil manter um diálogo (e não um monólogo) que vá além do ‘bom dia’.
No campo político, por exemplo, os candidatos cumpriram um verdadeiro desafio para se fazer compreendidos em suas campanhas eleitorais, apresentando suas propostas e projetos de maneira clara e convincente. Muitos, apesar de atuarem brilhantemente em prol de suas regiões, não comunicaram suas ações adequadamente, de forma que elas pudessem ficar registradas positivamente na memória dos eleitores – e fossem revertidas em votos.
Em todas as áreas de atuação, devemos encontrar a maneira mais adequada para comunicar-se e compreender as entrelinhas de cada mensagem que, na maioria das vezes, vai além das simples palavras. Nesse sentido vale aguçar os sentidos e analisar o contexto em que estamos inseridos, a fim de que possamos corresponder ao emissor da forma mais coerente e produtiva. E viva a arte de comunicar-se!
Raimundo Rodrigues
Bacharel em Direito, Administrador, Contador