Devemos repensar o sistema de ensino em nosso país e criar ações para colocar a educação em primeiro lugar de forma justa e igualitária
A data foi instituída no Fórum Mundial da Educação, realizado no ano 2000 na cidade de Dakar no Senegal. Naquele ano, líderes de 164 países, incluindo o Brasil, firmaram compromissos pela educação e elegeram a data como símbolo do acordo firmado pelo desenvolvimento da área até 2030.
Uma das metas definidas pelas nações durante o Fórum foi assegurar uma educação inclusiva e de qualidade, promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida de cada cidadão e garantir que meninos e meninas completem o ensino primário e secundário com qualidade e de forma gratuita.
O ensino básico, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD 9.394/96), passou a ser estruturado por etapas e modalidades de ensino, englobando a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.
Vale ressaltar que o Censo Escolar realizado em 2020, apontou uma queda de 3,5% no número de matrículas no ensino básico em todo o país, o que revela a importância de novas políticas contra a erradicação escolar.
Pensando na melhoria da qualidade de ensino no estado de São Paulo, apresentei o Projeto de Lei 1011/2019, que tem como objetivo a obrigatoriedade da implementação da educação financeira na grade curricular do ensino público do estado. Caso seja aprovado, as escolas deverão incluir, por meio de atividades teóricas e práticas, a educação financeira em sua grade curricular.
Devemos usar o Dia Internacional da Educação para repensar o sistema de ensino em nosso país e criar ações para colocar a educação em primeiro lugar de forma justa e igualitária na vida de toda criança e adolescente, independentemente de sua classe social.
*Edna Macedo é deputada estadual pelo Republicanos SP