A cota de 30% de participação feminina nas eleições e a regulamentação dos recursos do fundo eleitoral destinados à campanha das mulheres também foram discutidos no encontro. Rosangela Gomes, que é secretária nacional do Mulheres Republicanas, falou sobre a importância de incentivar campanhas educativas. “Muita gente diz que a mulher não quer participar da política. Discordo! Muitas vezes elas não têm acesso e não sabem a quem procurar. Ações desenvolvidas pelos partidos são fundamentais para mudar esse cenário”, defendeu a republicana.
Rosangela destacou a dificuldade que é fazer esse trabalho. “Mensalmente, há oito anos, estou viajando pelos estados e fazendo política partidária com esse segmento. Comecei sozinha e hoje somos três deputadas federais, cinco deputadas estaduais e 11 prefeitas. No início, nós tínhamos 90 vereadoras, passamos para 149 e, hoje, temos 260. Isso tudo porque trouxemos as mulheres para a política, buscamos líderes que queriam disputar legitimamente os pleitos”, exemplificou.
A coordenadora do Mulheres Republicanas, em São Paulo, deputada Maria Rosas, também acredita que ações de conscientização são fundamentais para aumentar a participação das mulheres nas Assembleias Legislativas e no Parlamento. “Uma Nação demonstra compromisso com a democracia a partir do momento em que assume a responsabilidade de promover a participação da mulher na política, seja no papel de eleitoras, ou no de candidatas a cargos públicos”, disse.
Rosas acredita que a criação de um Órgão de Políticas de Gênero no TSE é imprescindível para minimizar as desigualdades. “Promover a igualdade de direitos femininos é algo que está diretamente ligado ao desenvolvimento da sociedade. Precisamos valorizar as habilidades das mulheres e ressaltar o potencial delas em todas as áreas de conhecimento”, acrescentou.
Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do Republicanos na Câmara
Foto: Douglas Gomes