“Existem mais de 220 empresas suecas no Brasil, que empregam cerca de 60 mil pessoas. Apesar dos números serem bastante expressivos, acreditamos que as relações entre Brasil e Suécia têm potencial para alcançar patamares muito maiores. É por isso que estamos aqui reinstalando esse grupo”, adiantou a deputada Maria Rosas.
Durante o encontro foram apresentados dados que comprovam a excelência da Suécia em Pesquisa e Inovação. O país investe cerca de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa e inovação, sendo referência em investimentos acadêmicos. Para o embaixador do país no Brasil, Per-Arne Hjelmborn, a educação é um dos principais fatores que levaram a nação nórdica ao número de sete pesquisadores por mil habitantes.
“Em 1842, há quase duzentos anos, introduzimos a educação básica para todos. O Brasil é um país criativo, mas, até agora, o sistema não permitiu muito desenvolvimento neste âmbito. Queremos inspirar a indústria brasileira a investir em conhecimento”. Maria Rosas, que é professora, concordou: “O caminho da mudança começa pela educação. Os princípios são ensinados às crianças desde cedo. Destaco a importância desse grupo para os dois países. Nós temos muito a ganhar”, disse.
O deputado Marcos Pereira ressaltou a sua experiência à frente do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil no setor de inovação e pesquisa. “São de grande importância os assuntos que serão tratados neste grupo e aqui parabenizo a deputada Maria Rosas pela iniciativa. Quero me colocar à disposição do grupo para tratar desses temas no Parlamento”, afirmou.
De acordo com o conselheiro técnico e científico da Embaixada da Suécia, Jacob Paulsen, os pilares da Suécia para fomentar a educação estão no ensino da proficiência do idioma inglês, no financiamento da pesquisa pela indústria (cerca de 60% do que é investido para estudos acadêmicos é oriundo de empresas) – e em sustentabilidade.
O deputado federal Carlos Gomes (PRB-RS) ressaltou a política sueca de preservação do meio ambiente, sobretudo quanto à reciclagem e à gestão de resíduos sólidos. “Tenho bastante interesse na troca de experiências nesse âmbito e, como presidente do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustável do Parlasul, estou aqui para contribuir com o que for necessário para os temas avançarem na Casa”, disse.
A atuação dos deputados do PRB em favor da sustentabilidade foi destacada pelo deputado Rodrigo Agostinho, presidente da Comissão do Meio Ambiente da Casa. “Quero agradecer o apoio do PRB na discussão do Código Florestal semana passada. O partido foi uma das legendas que defendeu ferrenhamente a preservação ambiental quando houve uma tentativa recente de se anistiar o desmatamento brasileiro. O Brasil é um pais florestal e essa flora é importantíssima para todo o planeta”, disse
Texto: Fernanda Cunha e Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Fotos: Cedidas