A primeira reunião teve como pauta a votação de requerimentos apresentados por deputados que compõem a comissão. Moura, que é vice-líder do Governo na Alesp, propôs convidar os reitores da USP, Vahan Agopyan; da Unicamp, Marcelo Knobel; e da Unesp, Sandro Roberto Valentini, para prestar informações na CPI sobre a gestão dessas universidades, o que foi aprovado pelos demais integrantes da comissão.
O vice-líder do Governo também teve aprovados os seus requerimentos para que as três universidades enviem relatórios de todos os seus servidores, ativos e inativos, informando sobre os vencimentos de cada um e indicando os funcionários que recebem salários acima do teto constitucional em São Paulo.
A reunião contou com a presença de manifestantes que apoiam e também contrários à CPI. E, em alguns momentos, o debate entre os parlamentares ficou acirrado.
“Os trabalhos foram intensos, calorosos, mas vão se tornar, a cada semana, muito bem aproveitados. Debate vai haver. Um deputado ficar nervoso, outro querer debater mais exaustivamente. Mas, o mais importante é votar os requerimentos e colocar a CPI em prática”, destacou Moura.
O presidente da CPI também nomeou a relatora final dos trabalhos, a deputada Valeria Bolsonaro (PSL), e os sub-relatores, que irão fiscalizar cada uma das questões que estão sendo debatidas na comissão.
“É importante destacar que essa CPI não é para prejudicar professores, prejudicar alunos, e muito menos as universidades. Nós queremos que essas instituições cresçam, desenvolvam mais pesquisas. Mas agora precisamos saber como está sendo gasto o dinheiro que é repassado a elas”, finalizou o deputado.
A CPI das Universidades Públicas da Alesp tem como finalidade investigar irregularidades na gestão da USP, Unesp e Unicamp, em especial quanto à utilização do repasse a elas de 9,57% do ICMS arrecado em São Paulo, cerca de 9 bilhões de reais.
Texto: Eliana Caetano – Ascom deputado Wellington Moura
Foto: Ascom deputado Wellington Moura