Entre as cidades confirmadas estão Valinhos, Vinhedo, Sumaré, Hortolândia, Piracicaba, Americana e Limeira. Outros municípios estão sendo consultados.
O objetivo, de acordo com Roberto Alves, é aproximar a população desse importante debate. Serão convidados especialistas em segurança digital, representantes locais de órgãos de proteção à criança e ao adolescente, entidades de classe, instituições filantrópicas, além de educadores, psicólogos, médicos e outros.
A última audiência pública ocorreu no dia 14 dezembro do ano passado, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), reunindo representantes do Ministério Público Federal, OAB, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil do Distrito Federal e Conanda.
Roberto Alves argumenta que o abuso sexual infantojuvenil na internet é um tema urgente. Especialistas apontam que as redes sociais vêm sendo o meio usado pelos criminosos para se aproximarem das vítimas. No fim do ano passado, uma operação liderada pelo Ministério da Justiça, que resultou na prisão de 108 pessoas envolvidas com pornografia infantil na internet, mostrou a dimensão do perigo.
Além disso, dados do Disque 100 apontam para o expressivo aumento do número de casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Entre os meses de janeiro e junho de 2017, foram registradas 9.138 denúncias. Isto é, a cada hora, dois menores foram vítimas de violência sexual no Brasil.
“Por causa das redes sociais, as crianças e adolescentes estão cada vez mais vulneráveis à ação das redes de pedofilia e pornografia infantil. Precisamos envolver toda a sociedade nessa discussão, sobretudo as famílias. Informar, orientar e educar são os melhores caminhos para prevenir”, disse o parlamentar.
Texto e foto: Carlos Eduardo / Ascom – deputado federal Roberto Alves