Brasília (DF) – A convite do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, o deputado federal Marcelo Squassoni (PRB-SP) e o prefeito de Guarujá, Válter Suman, conheceram, na quarta-feira (18), em Brasília, o projeto executivo da segunda fase das obras da Avenida Perimetral da Cidade. O desenho, que passou por atualização, foi concebido por técnicos da Codesp, que administra o Porto de Santos, e tem o apoio da Prefeitura. O tempo estimado das obras é de 39 meses e, em valores corrigidos, devem consumir até R$ 400 milhões.
A segunda fase da Avenida Perimetral Portuária de Guarujá é a solução aguardada para segregar de vez o trânsito portuário do trânsito urbano no Distrito de Vicente de Carvalho, separando caminhões e outros veículos pesados dos automóveis. Estão previstas intervenções de grande vulto, como a construção de uma ponte estaiada sobre a Rodovia Cônego Domenico Rangoni com 160 metros de tabuleiro estaiado e 340 metros de caixa estaqueada, além de uma nova alça de entrada do Porto e Marginal com alças de entrada e saída na Rodovia, alça de entrada do Porto e outra de acesso ao bairro da Enseada.
De acordo com a Codesp, serão necessárias desapropriações, principalmente em terrenos da Prefeitura, e também em áreas administradas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU), procedimentos que devem consumir R$ 30 milhões.
O projeto atual complementa outro preliminar já apresentado em 2013, ano em que foi inaugurada a primeira fase da Avenida Perimetral, que já eliminou o conflito viário que existia no cruzamento da Avenida Santos Dumont com a Rua Idalino Pines (Rua do Adubo) e a linha férrea.
Orçamento
Presente à reunião, o secretário executivo do Ministério dos Transportes e anfitrião do evento, Fernando Fortes, destacou o diretor do Departamento de Obras e Serviços em Portos Delegados da Secretaria Nacional de Portos, Dan Levy, para estudar uma forma de incluir os R$ 400 milhões necessários para o projeto da Perimetral em alguma rubrica da dotação orçamentária do Ministério para 2018, que já foi definido. Enquanto isso, o novo traçado segue para apreciação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo – Artesp.
O deputado Marcelo Squassoni espera que o governo reúna condições de custear a maior parte do projeto já em 2018. “São recursos vultuosos, porém, estratégicos para o país, porque dizem respeito à logística do maior porto da América Latina”, argumenta. O parlamentar já adiantou a Fortes, porém, que tem planos para conseguir a complementação do valor. “Buscaremos a mobilização dos deputados paulistas no Congresso para canalizar emendas parlamentares de bancada para essa finalidade, se necessário. Não é só Guarujá e a Baixada que têm interesse nessas obras, mas a economia nacional”, destaca.
Além de Squassoni, Suman, Levy e Fortes, participaram da audiência, também, o presidente da Codesp, José Alex Botêlho de Oliva, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Gilberto Benzi, a secretária-adjunta do Planejamento do Município, Poliana Iamonti, entre outros nomes.
Texto e foto: Ascom deputado federal Marcelo Squassoni