Brasília (13 de junho) – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, recebeu nesta terça-feira, em Brasília, o negociador-chefe da delegação mexicana, o subsecretário de Comércio Exterior do México, Juan Carlos Baker, que está no Brasil para as negociações de ampliação e aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica nº 53 (ACE 53).
O subsecretário participa, esta semana, da sexta rodada de encontros entre técnicos brasileiros e mexicanos para aprofundar o acordo. Segundo ele, as negociações tiveram avanços e a intenção do México é ampliar a integração com Brasil. O ministro Marcos Pereira disse que a sua expectativa é de que a ampliação do ACE-53 seja concluída com brevidade, se possível ainda este ano. Segundo o ministro o acordo ampliado pode representar um marco nas relações bilaterais e uma resposta estratégica às mudanças em curso na região e no mundo.
As negociações em Brasília continuam até o dia 14 de junho. Uma nova rodada está agendada para agosto deste ano, no México.
Marcos Pereira também tratou do tema em abril deste ano, durante o Fórum Econômico Mundial para América Latina, em Buenos Aires, na Argentina, quando reuniu- se com o secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo. Ambos demonstraram disposição em fortalecer a relação comercial bilateral e avançar na ampliação do ACE-53.
Intercâmbio Brasil-México
As exportações brasileiras para o mercado mexicano têm registrado crescimento. Nos primeiros cinco meses de 2017, nossas vendas foram de US$ 1,7 bilhões, o que representou um aumento de 17,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano passado, o México foi o oitavo país com maior fluxo de comércio com o Brasil, quando os embarques brasileiros totalizaram US$ 3,813 bilhões (crescimento de 6,3% em relação a 2015). No mesmo período, nossas importações do mercado mexicano foram de US$ 3,528 bilhões resultando em superávit de US$ 285,3 milhões para o Brasil.
Os principais produtos brasileiros exportados para o México, são automóveis de passageiros, veículos de carga, motores para automóveis, autopeças e minério de ferro. Importamos do México principalmente automóveis de passageiros, autopeças, ácidos carboxílicos, instrumentos e aparelhos de medida e precisão e máquinas automáticas para processamentos de dados. Em 2016, 3.369 empresas brasileiras realizaram exportações ao México, um aumento 7% na comparação com 2015.
Fonte: Ascom MDIC