Olá, republicanos!
Temos acompanhado com pesar a crise que assola o país, gostaríamos de falar de crescimento, de boas notícias, mas a realidade é que estamos em estado de atenção por tudo o que tem acontecido. Não são questões locais, há queixas vindas de norte a sul, sinalizando que o Brasil pede socorro. Os reflexos são os piores possíveis e sucateiam a educação, a saúde, a segurança e ameaçam o sustento das famílias.
Não dá para imaginar pior dor para um trabalhador que não tem como cuidar da família, e isso porque não está recebendo o seu salário. É dor que somente quem passa por tal problema pode mensurar.
Eu quero hoje dividir com vocês a minha indignação e preocupação com o que ocorreu no Espírito Santo: inaceitável. No Rio de Janeiro, graças à crise política, institucional e ética, o Estado é tema de matérias negativas, nos mais conceituados veículos internacionais de comunicação, sendo apontado pelos escândalos dos mais variados.
Sabemos que enfrentamos uma crise anunciada. Para sinalizar como chegamos a este ponto, é viável lembrar que a população do nosso Estado está enfrentando as consequências de uma associação entre a queda na arrecadação de impostos e royalties do petróleo e uma gestão no mínimo desastrosa das contas públicas ao longo dos últimos anos. No fim de 2015, escolas não receberam merendas, emergências hospitalares fecharam as portas e alguns servidores ficaram sem seu sustento, sem seus salários. Na sequência, faltou comida nas penitenciárias; as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) restringiram seus atendimentos; obras importantes foram paralisadas; e os servidores estaduais passaram a sofrer atrasos sistemáticos em seus salários.
A segurança no Estado é reflexo da falência e falta de política, de parcerias para que este segmento funcione, garantindo a segurança da população. A última semana foi marcada pelo medo, sobressalto, graças a áudios, posts em redes sociais, com notícias falsas que espalharam medo. O fato é que houve uma mobilização dos familiares dos policiais nas portas de batalhões. Quanto a alguns incidentes, como saques e assaltos, são fruto da ação de bandidos que se aproveitaram de uma situação para pôr em prática o que fazem diariamente.
Como senador, com muita honra represento o meu querido Estado do Rio de Janeiro e vou trabalhar para que tal situação mude. Não estou aqui para minimizar a situação, estive na última sexta-feira (10) no Quartel General da PMERJ e fui recebido pelo coronel Danilo no gabinete do comandante geral da PMERJ, coronel Wolney Dias. Conversamos sobre a crise na segurança pública. Na Coordenadoria de Assuntos Estratégicos, o comandante Anderson, entre outros assuntos, destacou que a intenção da PMERJ é avançar na área tecnológica para que possam ter resultados mais efetivos nas operações.
O encontro foi produtivo e saí de lá certo de que precisamos ajudar a PMERJ porque, de fato, os policiais têm sofrido, não só em relação aos salários, mas com os meios para desempenhar as funções. Não queremos que as estatísticas de morte de policiais sejam crescentes, já chega a 23 o número de PMs mortos no Estado em 2017. Buscarei ajuda e parcerias que possam viabilizar as demandas trazidas pelos policiais.
Na última semana, atendemos vários prefeitos em Brasília, porque meu compromisso é ser um facilitador do trabalho de cada um. Levei alguns prefeitos ao gabinete do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, presidente nacional do PRB licenciado, que sempre se colocou à disposição, no que for preciso, para estudar e, consequentemente, viabilizar projetos.
É desta forma que o PRB tem trabalhado. Queremos muito mais, vocês sabem que temos um projeto e vamos realizá-lo com a sua ajuda, força e trabalho. Sigamos em frente, temos muito a fazer. Avante!
Senador Eduardo Lopes
Presidente Nacional do PRB (Interino)
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