Em SP, Marcos Pereira diz que Brasil não pode mais perder capital intelectual

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Ministro participou de inauguração da primeira indústria de celulose e fibra extraída da palha de cana-de-açúcar

Lençóis Paulista – O ministro Marcos Pereira (PRB) afirmou na sexta-feira (03), durante cerimônia de inauguração da Usina Fibra Resist Celulose, em Lençóis Paulista (SP), que o Brasil não pode mais perder capital intelectual para outros países e que acelerar a análise dos pedidos de marcas e patentes é prioridade para o governo.

“Empresas como a Fibra Resist, que tem patente depositada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), precisam desse registro para avançar. O Brasil não pode mais perder capital intelectual para outros países”, disse Marcos Pereira, destacando a atuação do Grupo CEM, que desenvolveu tecnologia inédita para iniciar as atividades da primeira indústria de celulose e fibra extraída da palha de cana-de-açúcar em processo frio no mundo.

“Fiquei bastante surpreso e feliz de ver uma ideia como esta nascer e prosperar no Brasil, apesar das dificuldades que todos conhecemos. Fiz questão de estar com vocês porque a Fibra Resist tem tudo para ser um marco mundial no aproveitamento da palha da cana-de-açúcar, que de problema passa a ser uma belíssima solução”, disse o ministro.

Durante o discurso, Marcos Pereira reafirmou que o Brasil precisa avançar em inovação para alcançar patamares internacionais. “Em relação às patentes, estamos avançando com bastante empenho para resolver problemas de atraso na análise de pedidos de marcas e patentes”.

O ministro lembrou que desde que assumiu o comando do MDIC já deu posse a 140 novos pesquisadores de patentes e marcas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e que está trabalhando junto ao presidente Michel Temer para conseguir a convocação dos concursados que estão no cadastro de reserva.

Ele disse ainda que assinou protocolos importantes na área de propriedade intelectual com a União Europeia, a França, o Japão e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). “O objetivo é trocar informações para elevar nosso padrão”, concluiu o ministro.

Texto e foto: MDIC