A proposta foi elaborada em parceria com a Associação Paulista de Familiares e Portadores de Mucopolissacaridoses e Doenças Raras (APMPS-DR), entidade comprometida com a promoção de políticas públicas específicas para pacientes com doenças raras em todo o território nacional.
Moura explica que a Espectrometria de Massa em Tandem (EMT) é uma tecnologia que permite tirar de uma única amostra, mais de 30 Erros Inativos do Metabolismo (EIM), o que não é possível fazer com a triagem convencional fluorimétrica. Para o republicano, “a ampliação do teste do pezinho pode contribuir expressivamente para o progresso da saúde pública, uma vez que com o diagnóstico e tratamentos precoces dos problemas com a saúde dos recém-nascidos, seria possível uma substancial racionalização dos gastos públicos com a assistência médico-hospitalar”. Segundo ele, uma boa parte dos hospitais particulares já realizam o exame na modalidade ampliada.
Exame
O teste é feito no sangue e a coleta é realizada por meio de um pequeno furo, geralmente no calcanhar do recém-nascido, e as gotinhas de sangue são coletadas em um papel especial (um tipo de filtro). O teste básico já é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para anemia falciforme, hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria. Pelo texto, o exame deverá ser aplicado na alta hospitalar, independente das condições de saúde do recém-nascido e os resultados deverão ser encaminhados no prazo de até dez dias.
Texto: Miriam Silva / Ascom – deputado estadual Wellington Moura
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