O líder republicano pediu, onde for possível, e especialmente nas cidades acima de 200 mil eleitores, lançar chapa de candidatos a vereador completa. Numa eventual mudança no sistema eleitoral, ainda em tramitação no Congresso Nacional, o PRB não seria pego de surpresa. A intenção dos maiores partidos é acabar com as coligações proporcionais.
Pereira reforçou que não vai aceitar a utilização do PRB como “partido de aluguel”, isto é, ser usado para negociações políticas para interesse pessoal. “Quero que vocês (presidentes) estejam atentos a isso. Estamos construindo um partido sério com trabalho honesto e focado. Não vou aceitar que não se lancem candidatos. Ganhar ou perder é do jogo”.
A prestação de contas do PRB e dos candidatos durante as eleições também foi tema da reunião. Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode prejudicar o acesso dos partidos a recursos do fundo partidário e até mesmo impedir a realização de convenções. O advogado Flávio Brito apresentou a questão e orientou os presidentes a ter atenção redobrada nesse processo.
PRB: um partido limpo
Marcos Pereira comentou recente reportagem publicada na imprensa na qual 14 partidos teriam sido citados por delatores da Operação Lava Jato como potenciais receptores de recursos oriundos da corrupção. “O PRB não está envolvido em qualquer denúncia. Tenho ouvido por todo o Brasil que somos um partido limpo, novo, e precisamos manter isso a todo custo”, reforçou.
O presidente lembrou ainda que a bancada do PRB na Câmara votou de forma unânime a favor da redução da maioridade penal, provando que o partido está alinhado e unido nas questões de interesse do Brasil. “Quero que vocês ecoem essa unidade e a nossa mensagem nos municípios”. A meta é eleger 300 prefeitos e pelo menos 3500 vereadores em todo o Brasil.
Por: Diego Polachini – Comunicação – Presidência Nacional
Fotos: Douglas Gomes – Liderança do PRB