Tive a honra de acompanhar e colaborar com a criação do Partido Republicano Brasileiro (PRB), partido ao qual tenho orgulho de fazer parte. Em um país de tantas desigualdades e necessidades, o PRB foi erigido para engendrar uma nova forma de fazer política, defendendo o direito político e social dos cidadãos brasileiros. Defendemos a liberdade de expressão, os valores da família e, sobretudo, acreditamos que a administração pública deve estar a serviço dos interesses coletivos. Nosso partido credita em um governo afinado com a vontade popular.
O PRB completou recentemente 9 anos, mas é um partido político que ultrapassou outros tantos mais tradicionais. Recentemente, nosso presidente nacional, o advogado Marcos Pereira, em entrevista ao Portal IG, disse: “deixamos de ser nanicos”. Mas, na verdade, acredito que o PRB já nasceu grande, pois, munido de ideais renovadores e pessoas de bem, criou raízes em nossa política. Ainda em seus primeiros passos, o PRB já contava com uma cadeira no Palácio do Planalto: o saudoso vice-presidente da República José Alencar. Na verdade foi o próprio Zé Alencar, nosso Presidente de Honra do PRB, quem sugeriu o nome do novo partido. Alencar já previa esse avanço ao dizer: “O crescimento do PRB se faz com sentimento nacional, responsabilidade cívica e probidade no trato da coisa pública”.
Tenho certeza de que José Alencar estaria satisfeito com os rumos do partido que ajudou a construir. Nessa última eleição mais que dobramos o número de cadeiras na Câmara dos Deputados, elegemos 21 deputados federais, sendo que oito só pelo Estado de São Paulo. Foram eleitos também 31 deputados estaduais e um deputado distrital. Mas o partido foi além, o deputado federal mais bem votado em 2014 é republicano, o jornalista Celso Russomanno obteve 1.524.361 votos, quase alcançando o recorde histórico de 1.537.642 votos do falecido Enéas (Prona-SP), em 2002.
Aqui na Assembleia Legislativa de São Paulo dobramos a nossa bancada, passando de dois para quatro deputados republicanos a partir de março de 2015. Enquanto partidos tradicionais perdiam parlamentares, o PRB foi o partido que mais cresceu no Brasil. No Rio de Janeiro obtivemos uma votação expressiva no segundo turno, chegando muito perto da vitória. O candidato Marcelo Crivella alcançou 3.442.713 milhões de votos (44,22%), contra 4.343.298 milhões (55,78%) do candidato Pezão. Mesmo que tenha perdido nas urnas, a vitória política de Crivella é incontestável.
Como disse Marcos Pereira, “deixamos o ‘nanismo partidário’ para nos tornarmos a 10ª força política no País”. Por falar em Pereira, o advogado merece um capítulo à parte na história do partido e da política. Desde seu ingresso no PRB, em meados de 2011, Marcos Pereira provocou mudanças profundas na legenda e na política nacional, pois articulou o crescimento numérico e qualitativo do partido, já que não crescemos apenas em quantidade de diretórios ou de políticos eleitos, mas em qualidade de projetos e filiados. Nem bem a eleição terminou e o PRB tem planos em médio prazo, agora a meta é eleger o maior número de prefeitos e vereadores em 2016.
O PRB segue firme para ser um partido de destaque e será a opção dentro de um sistema partidário centrado. Mas não é necessário acabar apenas com a polarização política, esse não é o grande problema atualmente, pois em países como Estados Unidos, por exemplo, a política vive centralizada há décadas entre Democratas e Republicanos, e esta realidade nunca abalou a democracia vigente naquela nação. Na verdade, o mais importante é renovar, ainda mais em um momento em que a política está totalmente desacreditada e a população anseia pelo novo.
O PRB nasceu pelo e para os anseios do povo. Está no DNA do partido a defesa da coisa pública. Parabéns a este que é o único partido que é 10.
Gilmaci Santos é deputado estadual pelo PRB e líder da bancada na Assembleia.