As eleições de 2014 fizeram bem ao PRB de Russomano e Marcelo Crivella. E não apenas em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Em Brasília, a sigla elegeu 21 deputados federais, mais do que dobrando sua representação em relação ao processo eleitoral de 2010, quando tinha oito cadeiras na Casa. Isso significa que o tempo de TV da legenda no horário eleitoral também irá mais do que dobrar.
“Deixamos o ‘nanismo partidário’ para nos tornarmos a 10ª força política no País, à frente de partidos tradicionais como PV, PDT, PPS e PCdoB. Elegemos ainda 32 deputados estaduais. A médio prazo temos como meta eleger o maior número de prefeitos e vereadores em 2016”, diz o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira.
Em meio ao tiroteio entre PT e PSDB na corrida eleitoral ao Palácio do Planalto, o presidente nacional da sigla afirma que seu partido firmará apoio ou não ao novo governo em reunião a ser agendada após o final do pleito.
“Vamos aguardar o resultado da eleição presidencial para reunir a bancada de deputados eleita e discutir nosso posicionamento no Congresso Nacional. A certeza que tenho nesse momento é que o PRB passa de coadjuvante para protagonista nas discussões de interesse do Brasil. Vamos nos posicionar com firmeza”, sinaliza.
Já sobre um eventual projeto de lançar um nome próprio ao Planalto, o dirigente prefere a cautela. “Todo partido político tem interesse de lançar candidato à Presidência da República. O tema da eleição de 2018 tem que ser discutido mais para frente. Nem terminamos a eleição de 2014. E entre 2014 e 2018 teremos 2016.”
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– Site iG São Paulo