O partido

Sobre o Partido

Nós, os Republicanos, somos um movimento político conservador, fundamentado nos valores cristãos, tendo a família como alicerce da sociedade, preservando a soberania nacional, a livre iniciativa e a liberdade econômica, encorajando o progresso tecnológico como caminho inevitável para o desenvolvimento humano.

Acreditamos que a ordem moral duradoura que perpassa os tempos e as gerações é elementar para a sustentação da vida social. O que manteve o ser humano vivo diante das atrocidades e dos desastres ao longo da história foi justamente a capacidade de harmonizar a relação entre as pessoas e a transmissão das tradições e dos bons costumes.

Defendemos uma sociedade construída por um forte senso de certo e errado, por convicções pessoais sobre justiça e honra, cujas convenções bem-sucedidas do passado nos permitiram chegar ao presente, e garantirão, pela prudência, um futuro aos nossos filhos.

Acreditamos no domínio da propriedade privada como forma de estabilidade social, pelo senso de responsabilidade, e incentivo ao crescimento produtivo. O cidadão deve ter assegurado o direito ao acúmulo do que produziu com seu trabalho a fim de que se erga da condição opressiva da pobreza para a segurança realizadora da continuidade.

Nós, os Republicanos, buscamos a manutenção da vida social balanceada, longe de extremos, de modo a impedir o surgimento da anarquia e seu poder individualizado, e da tirania pelo poder oligopolizado. Defendemos a família como a principal referência para a vida em sociedade, e ela deve ser integralmente preservada.

Estamos certos de que o Brasil é um país extraordinário. O Criador nos ofereceu a oportunidade de sermos uma das nações mais ricas da Terra, com plena liberdade e felicidade, e nós devemos aproveitar tudo o que nos foi dado. Possuímos uma capacidade incrível de enfrentar desafios e superar momentos de dificuldade, especialmente no campo econômico.

Não temos divisões nem disputas étnicas e falamos uma única língua. Não temos inimigos estrangeiros – nem pretendemos ter. Temos água doce e salgada em abundância; temos terra boa e variada; temos petróleo, minério e um clima generoso, com sol, chuva e vento. Permanecemos livres de furacões, tsunamis e terremotos de grandes magnitudes, e nossa biodiversidade é riquíssima.

Acreditamos na Constituição como nosso documento fundamental, porém somos favoráveis à sua revisão. Defendemos governos limitados, eleitos democraticamente, a separação clara de poderes, o federalismo e o Estado de Direito.

No campo econômico, devemos resgatar e apoiar nossa indústria e sua competitividade, ampliar o comércio interno e externo e aprimorar os serviços com foco no pragmatismo, na inovação e no conhecimento. Defendemos a livre iniciativa e a autonomia econômica que apontem para o empreendedorismo e novas formas de trabalho, fortalecidas a partir dos dons e talentos dos nossos cidadãos.

É nosso dever a resolução dos problemas internos com o rígido combate ao narcotráfico, ao crime organizado e à violência. O cidadão deve ter o direito de se defender, de defender sua família e seu patrimônio.

Queremos construir nosso Brasil para as futuras gerações, independentemente da classe política do momento, do presidente da vez ou de qualquer outra força externa. Acreditamos na construção política coletiva como ferramenta de combate ao personalismo e ao populismo.

O desejo de ser útil ao País deve brotar, crescer e florescer no seio familiar, dentro de cada cidadão, especialmente nas nossas crianças, porque somente assim conduziremos nossa sociedade da dependência à autoconfiança, firmados no alicerce moral cristão e em uma ordem econômica fundamentada nas transformações tecnológicas.

História

República Velha

A proclamação da República foi a solução encontrada para pôr fim à crise sócio-política que vinha sendo enfrentada durante o II Império. Nessa oportunidade, surgiram diversos partidos políticos republicanos, quase todos de âmbito estadual. As principais legendas eram os Partidos Republicanos Paulista (PRP) e Mineiro (PRM), que se alternaram no poder ao longo de toda a República Velha. No entanto, todas as agremiações foram extintas por Getúlio Vargas, líder das forças que promoveram a Revolução de 1930.

2003

Mais de 450 mil eleitores brasileiros, ávidos por uma mudança política expressiva, manifestaram apoio à criação do Partido Municipalista Renovador – PMR. No dia 16 de dezembro de 2003, foi realizada a primeira Convenção Nacional da nova agremiação e, no dia 2 de janeiro de 2004, o novo partido foi registrado no Cartório Civil Marcelo Ribas, sob o nº 00055915.

2005

Em 05 de maio de 2005, tendo reunido todos os documentos necessários, o PMR, por seu representante nacional, Vitor Paulo Araujo dos Santos, requereu ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE, mediante petição protocolizada sob o nº 3956/2005, o pedido de registro do partido, o qual originou o Processo de Registro nº 301.

Nos termos da Resolução nº 22.072/75, no dia 25 de agosto de 2005, atendidos os requisitos da Lei 9.096/95, resolvem os ministros do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, por unanimidade, deferir o registro definitivo do Partido Municipalista Renovador – PMR.

Ao evoluir para um novo conceito político, com ênfase nos princípios do desenvolvimento da República, em Convenção Nacional realizada no dia 25 de outubro de 2005, alterou sua denominação para Partido Republicano Brasileiro e sua sigla para PRB, obtendo aprovação por unanimidade. Com petição protocolizada no TSE sob o nº 13318/2005, requereu a mudança de denominação e sigla, a qual foi deferida em sessão de 11 de março de 2006, nos termos da Resolução/TSE nº 22.167.

O novo nome da legenda, Partido Republicano Brasileiro, foi sugerido por seu Presidente de Honra, José Alencar, eleito, em 2006, Vice-presidente da República pelo PRB, que certa ocasião disse:“O crescimento do PRB se faz com sentimento nacional, responsabilidade cívica e probidade no trato da coisa pública”.

2006

O PRB participa de sua primeira eleição. Com pouco mais de um ano de existência, elege 01 (um) deputado federal e 03 (três) deputados estaduais. Mas, sua maior conquista foi a eleição de José Alencar como Vice-presidente da República, na chapa do então Presidente Lula.

2008

Nas eleições de 2008, o PRB totalizou em torno de 4 milhões de votos em todo Brasil. Foram eleitos 54 prefeitos, 30 vice-prefeitos e 780 vereadores.

2010

Com uma campanha espalhada por todo território nacional, o PRB sai das urnas com um resultado bastante animador: 01 senador da República, 8 deputados federais, 17 deputados estaduais e 01 deputado distrital. Foram em torno de 7 milhões de votos de brasileiras e brasileiros que depositaram suas expectativas no trabalho de homens e mulheres do PRB. Como disse certa vez o saudoso Presidente de Honra do PRB, José Alencar: “Os republicanos são pessoas que têm compromisso com a Pátria e com a democracia.”

2011

Buscando consolidar o PRB em todo o Brasil e ampliar o seu crescimento, o partido realiza Convenção Nacional no dia 9 de maio e elege, por unanimidade, o advogado Marcos Pereira como o novo presidente nacional do PRB.

2012

O PRB praticamente dobrou de tamanho nos municípios brasileiros. Foram eleitos 78 prefeitos e 1204 vereadores, além de ter disputado eleições em importantes capitais como São Paulo (SP), Vitória (BA) e Boa Vista (RR).

2013

Em vista de aumentar as bancadas federal e estaduais em 2014, o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, iniciou uma grande campanha de filiações por todo o Brasil. Além disso, as presidências estaduais de vários estados foram substituídas a fim de oxigenar a liderança do partido.

2019

O Tribunal Superior Eleitoral homologa, no dia 15 de maio de 2019, a alteração do nome PRB para Republicanos. A mudança de nome foi decidida em convenção nacional do partido, no dia 7 de maio, em Brasília. Além da nomenclatura, o partido passou por uma reformulação completa, consolidando a posição como uma sigla conservadora nos costumes e liberal na economia.