Roberto Alves parabeniza operação contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes


Brasília (DF) – O presidente da Frente Parlamentar Contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, deputado federal Roberto Alves (Republicanos-SP), fez um pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (18), parabenizando o Ministério da Justiça e Segurança Pública pela Operação Luz na Infância 6.
Nesta fase da operação, foram cumpridos 112 mandados de busca e apreensão em 12 estados brasileiros e em endereços nos Estados Unidos, Panamá, Colômbia e Paraguai. Ao todo, 43 pessoas foram presas em flagrante, portando conteúdos sexuais envolvendo crianças e adolescentes. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é crime armazenar, compartilhar e produzir imagens sexuais de crianças e adolescentes. A pena é de seis a oito anos de prisão e multa.
Em seu discurso, Roberto Alves parabenizou o ministro Sérgio Moro pelo seu comprometimento com a luta contra a violência sexual infantil. Afinal, a Operação Luz na Infância, desde quando foi desencadeada pela primeira vez, em 2017, cumpriu mais de 1,2 mil mandados de busca e apreensão e prendeu mais de 600 pessoas, suspeitas de envolvimento com pornografia infantil na internet. “A Operação Luz na Infância é um alento para milhares de pais e de mães que foram ou que estão sendo atormentadas por criminosos, pedófilos covardes, que agem disfarçados nas redes sociais para se aproximar de seus filhos”, destacou.
O parlamentar também elogiou a capacidade técnica dos policiais envolvidos. “A Operação Luz na Infância é resultado de um trabalho minucioso, que exige dedicação, empenho, capacitação técnica e, acima de tudo, compromisso com a segurança pública. Por isso, eu parabenizo também todos os agentes, delegados, escrivães e demais profissionais que atuam de forma direta e indiretamente nesta operação, que garantem a eficiência das investigações e o sucesso de todo o trabalho. Sem a qualidade técnica dos senhores, servidores públicos, esta operação não teria o alcance internacional e o alto nível que hoje possui”, disse Roberto Alves.
 
Texto: Carlos Eduardo Matos
Foto: Douglas Gomes/ Agência Republicanos